Em foto do Super FC jogadores do Cruzeiro lamentam o empate com o time reserva do Palmeiras
O comentário a seguir é de um comentarista do blog, Alex Souza, que não fica devendo nada aos melhores comentaristas do nosso rádio, Tvs e jornais. Seria bom demais se todo comentário aqui fosse desse nível. Agradeço ao Alex e destaco o que ele viu no empate de 1 a 1 com o Palmeiras e a avaliação do elenco para a próxima temporada:
“O Cruzeiro voltou a perder muitas chances de gol; poderia ter resolvido tudo no 1º tempo, em oportunidades com MVinícius, Arrascaeta e Wlliam. No 2º tempo tentou administrar uma vantagem mínima e tomou um inaceitável gol de cabeça (um atacante superou pelo alto Bruno Rodrigo e Fabrício).
Depois do empate a coisa piorou em campo; as entradas de Alisson, Damião e Marquinhos nada acrescentaram. A melhor chance de gol foi desperdiçada por William Bigode (pareceu que ele não acreditou que a zaga pudesse falhar e, quando tentou concluir, Prass saiu e abafou a bola nos pés do atacante).
O empate com o cabuloso time reserva do Palmeiras foi justíssimo. O time precisava da vitória e achou que bastava administrar o placar mínimo. Já vi este filme com várias equipes… Vida que segue para quem jogou pessimamente o Campeonato Brasileiro e só se ajustou a partir da terça parte do returno. Agora é pensar com muito cuidado na formação do time para o ano que vem.”
Alisson – Maike – V. Araújo: Apareceram bem no time bicampeão nacional (2013/2014), junto com Helber e Lucas Silva, contudo, parece que encerram o ano em baixa por causa de contusões e de rendimento em campo (a queda de Maike é algo inexplicável). A prova de fogo da titularidade em time grande costuma deixar um monte de gente chamuscada. Penso que o clube não deve fazer tantas apostas em Alisson como quem vai ser o grande nome do time; pode ser importante mas não fundamental.
Mena – Arrascaeta: O chileno já se mostrava um marcador fraco e um apoiador de pouca velocidade quando jogava pelo Santos ano passado. O Cruzeiro precisa mesmo é de laterais difíceis de serem batidos e que gerem preocupação ofensiva para os adversários (não for assim é melhor testar um garoto da base). Arrascaeta é um jogador-aposta que foi muito badalado e apontado precipitadamente como craque; sob pressão no clube não respondeu bem, no entanto, tem futebol e vai precisar da paciência até que esteja mais experiente e adaptado.
Uiliam Correa – Marinho – Marquinhos – Pará – Gabriel Xavier: Nunca mostraram aqui no Cruzeiro um futebol que empolgasse ao clube e à torcida; geralmente fazem raras boas apresentações e sua permanência em sequência no time acaba gerando rendimento e desempenho mediano. É pouco para as pretensões de um time de Série A, como o Cruzeiro.
Júlio Batista – Paulo Aandré – Damião: são os chamados jogadores-investimento, que geralmente chegam com status de titular e com altos salários. A chegada de atletas de renome, com passagem por grandes clubes e título no currículo, ou faz a diferença ou gera um desastre. O clube já acertou muito com atletas assim (Brito, Perfumo, Jairzinho, Müller, Valdo, Renato Gaúcho, Cerezzo, Cláudio Adão, Alex) e também já errou (Rivaldo, Ernesto Farias, Abel Braga). Fazer o quê? São consagrados mas não renderam aqui. Vamos aguardar os próximos com este perfil.
Willian Farias – Eurico – Bruno Edgar – Charles: há muita gente à disposição no setor como alternativa aos titulares (Henrique, Willians, Ariel Cabral), além do Uilian Correa e os emprestados Souza e Rodrigo Souza. O clube precisar rever esta concentração anormal de atletas na posição e até facilitar a saída, sobretudo dos que se acostumaram com a reserva (isto nunca é bom).
Volta de contundidos: jogadores como Dedé e Léo eram titulares; Willian Farias era opção permanente e quase sempre entrava ao longo de jogos com Marcelo Oliveira; Judvan e Joel vinham se mostrando jogadores de muita raça e vibração. Os que eram titulares é certo que ficarão. É bem possível que Mano Menezes queira avaliar os demais em plenas condições para decidir.
Ceará: Acredito que a diretoria lhe dará mais um ano de contrato ou fará um com encerramento até após o Mineiro de 2017. A cautela do clube é para garantir que quem estiver à disposição no setor esteja em condições físicas ideais para levar o time à frente na pressão que o futebol moderno exige sobre os adversários.”
Alex Souza
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