O ex-goleiro do Galo, em foto recente postada no portal Terceiro Tempo, com a esposa Ângela, com quem se casou em 1975

Lamentável. Ele estava feliz com a conclusão do livro. Não tive o privilégio de conviver com o Zolini quando ele jogava no Atlético, já que eu ainda não era repórter em Beagá. Mas falávamos constantemente, por telefone e principalmente e-mail. Tinha personalidade, continuava ligado às coisas do clube e não aceitava qualquer desculpa esfarrapada de jogadores, treinadores ou dirigentes para justificar mancadas.

Ele fez história e virou figurinha no site O Canto do Galo

O jornalista Luiz Carlos Alves, que conviveu com ele faz os maiores elogios à pessoa. Muitos torcedores me ligaram hoje cedo pedindo detalhes da morte dele, horário e local do sepultamento. A Lenir “da sombrinha” (aquela que deu uma “sombrinhada” no árbitro gaúcho Wilson Souza Mendonça, depois de um jogo do Galo contra o Palmeiras no Independência) foi a primeira a ligar.

Descanse em paz Zolini! À família os nossos sentimentos.

Mais sobre ele no site Globoesporte.com:

“Representante comercial, ex-jogador, que participou do time campeão brasileiro de 71, lançaria livro de memórias esta semana. Enterro será às 17h no Cemitério da Paz”

Ronaldo Zolini, goleiro do Atlético-MG na década de 70, faleceu nesta terça-feira em Belo Horizonte. Internado há alguns dias devido a uma embolia pulmonar, ele trabalhava como representante comercial e deixa mulher, dois filhos e uma neta. O velório será no Cemitério da Paz e o enterro será às 17h. Ronaldo Zolini nasceu em Belo Horizonte, estava com 64 anos e integrou o elenco do Galo campeão brasileiro em 1971.

Zolini começou a carreira em 1969, na base do Atlético-MG. Entre 1970 e 1971 passou a treinar com os profissionais. Jogou pelo clube até 1976, quando se transferiu para o América de São José do Rio Preto, no interior paulista. Em 78 voltou ao Galo, mas ficou até 1979, quando encerrou a carreira, aos 28 anos.

Livro

Zolini morreu na véspera do lançamento do livro, ‘Memórias de um goleiro do Galo’, onde ele conta histórias da carreira: foram 97 jogos com a camisa do Atlético-MG (65 vitórias, 20 empates e 12 derrotas). Sofreu 60 gols. Além do título brasileiro, o ex-goleiro tinha no currículo a Taça Belo Horizonte de 1971 e 1972, a Taça Minas Gerais de 1975 e 1976 e o Mineiro de 1976.