Início de temporada é sempre a mesma conversa de jogadores que chegam e dirigentes: “optei por este clube por causa da sua grandeza, por causa da sua fanática torcida e porque o fulano de tal me disse que seria o melhor para mim em Minas Gerais”. Prometem futebol maravilhoso, títulos e muita dedicação.
Já os dirigentes dizem que a contratação deste “reforço” foi muito difícil porque muitos clubes brasileiros e do exterior também tinham interesse, mas “nós conseguimos vencer esta batalha”.
De tudo que é prometido, a única coisa que é cumprida é a dedicação e vontade, mesmo assim, de alguns deles, nem isso.
O América está contratando por atacado. O Adroaldo Leal da 98 FM, disse que está sendo uma “baciada”. Já chegaram 11. Normalmente, operações assim dão errado. É gente demais para formar um grupo que precisa se entrosar em curtíssimo espaço de tempo. Claro que o Coelho subiu para a Série A, precisa se reforçar com jogadores de melhor nível, mas certamente os que estão sendo contratados também são de nível B. Melhor seria segurar os seus melhores, já bem sintonizados e investir em até uns cinco de nível superior.
Mas, Givanildo Oliveira sabe o que4 faz. É competente e, pelo que se sabe, está indicando e acompanhando muito de perto estas aquisições. Que o Coelhão faça um ótimo Brasileiro e atinja o objetivo traçado pela diretoria que é ficar entre os 10 primeiros colocados.
* Sobre as aquisições de Atlético e Cruzeiro, escreverei mais tarde, já que agora estou indo pra rádio 98 FM, onde participarei do programa do Lélio Gustavo, de 9 às 10 horas. Mas, adianto que não confio em jogadores “tampinhas” como armadores. De baixa estatura, vá lá, mas nem tão baixos e franzinos. Raros dão certo em clubes que almejam grandes conquistas, exceção obviamente àqueles gênios da bola, cada vez mais difíceis e caros. Mesmo assim, quando muito jovens, passam por trabalho de reforço muscular e outras atividades laboratoriais específicas.
Pisano no Cruzeiro e Cazares no Galo, terão que jogar bola demais para justificar o investimento neles.
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