Carlos Pellegrini, diretor de futebol do Internacional/Foto: Fernando Gomes/Agencia RBS
Os aproveitadores que mandam no futebol brasileiro estão tentando de tudo para se manter no poder. Para isso, impedir a criação de uma Liga forte, nacional, é fundamental. Jogam uns dirigentes contra os outros, promovem intrigas, oferecem dinheiro em forma de “ajuda a quem se mantém ou se torna aliado e por aí vai.
As turbulências enfrentadas pelos clubes da Primeira Liga são muitas. Já tivemos curto-circuito e rachas e até o esboço de uma “rebelião” de jogadores, que poderia se tornar real caso o Internacional não tivesse acabado logo com uma iniciativa que poderia se alastrar.
Confira nesta coluna do comentrista gaúcho Luiz Zini Pires, no jornal Zero Hora:
* “Número 1 do futebol do Inter enquadra D’Alessandro”
Má informação é pecado. Opinião não é.
D’Alessandro errou ao criticar a Primeira Liga. O torneio não atrapalha o calendário. O torneio fará com que os clubes brasileiros contratem mais jogadores, ofereçam mais espaços aos garotos da base. A competição renderá mais emprego aos atletas de um país atacado pelo desemprego em todos os setores.
Com Primeira Liga e Gauchão, Inter pode ter um jogo a cada quatro dias
A Primeira Liga não enreda o calendário. As equipes usarão times mistos em alguns jogos. A primeira edição do torneio é experimental. Serve para unir os clubes, promover um intercâmbio, plantar a semente de uma liga maior, mais abrangente, verdadeiramente nacional. Os resultados de campo, as rendas, a audiência não importam tanto na primeira experiência.
VÍDEO: “Tomara que caia”, diz D’Alessandro sobre Primeira Liga
Os clubes precisam ser donos dos seus campeonatos. A CBF deve cuidar só da Seleção. O caminho para a construção de uma liga de clubes é árduo. Nada nascerá numa noite. É preciso aproximar clubes, CBF e federações.
D’Alessandro contribuiu ao criticar. É preciso ouvir os dois lados com a máxima atenção. É necessário colocar mais jogadores na discussão.
Após posicionamento de D’Ale, vice de futebol rebate: “Ele é pago para jogar futebol”
Mas a posição do camisa 10 argentino durou algumas horas. Foi enquadrado pelo número 1 do futebol do Inter, Carlos Pellegrini. Jogador segue as ordens da instituições. Logo o jogador mudou de opinião, posição. Pellegrini mostrou que o futebol colorado tem liderança e que o vestiário deve estar sobre o controle dos dirigentes.
Em rede social, D’Ale esclarece posicionamento sobre a Primeira Liga
D’Alessandro faz parte do Bom Senso FC, movimento que tenta mudar as estruturas do futebol brasileiro e quer até a presidência da CBF. O Bom Senso é contra a Primeira Liga e deseja um calendário mais racional. Está errado no primeiro movimento. Acerta em cheio no segundo.
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