A URT recebeu troféu de campeã do interior depois do empate com o Galo
A defesa do Atlético voltou a mostrar os velhos defeitos e o goleiro Victor fez lembrar o seu segundo reserva, o jovem Uilsom. Saiu pessimamente do gol em duas oportunidades e na segunda Ramos fez 2 a 1 para a URT. O primeiro gol do bom anfitrião também nasceu de falha, em que o Balotelli pegou a bola antes da linha de meio campo e chegou na cara do Victor, aos quatro minutos de jogo. Com isso, o grande motivo dos parcos elogios ao trabalho do Diego Aguirre vai por água abaixo: ele teria arrumado a defesa alvinegra. Lucas Pratto errou o primeiro pênalti dele no Galo, mas se redimiu.
Ao ajeitar magistralmente para Clayton empatar, aproveitando um cruzamento do Robinho, Pratto consertou a falha do pênalti. Foi um bom jogo, aberto e sem confusões, muito comuns neste tipo de situação. Não vou dizer que a arbitragem do Ricardo Marques Ribeiro foi boa porque fiquei na dúvida se o pênalti no Leonardo Silva existiu. Um momento fundamental do jogo.
O resultado não foi ruim para o Atlético, mas este empate não quer dizer que o time já esteja garantido na final. A determinação da URT, aliada às falhas individuais ou coletivas do Galo deixam esta semifinal também em aberto, mesmo com o jogo da volta no Independência e a pressão do grito dos atleticanos, que costuma fazer diferença.
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