Pe. Fabio Melo @pefabiodemelo
“A menos de 50 metros dos 2 corpos da tragédia em São Conrado, um grupo continua o futvôlei. Na ciclovia que cai estamos todos menos humanos.”
Outro desses retratos foi a votação do impeachment na Câmara domingo, e o que mais me surpreende é que aparece tanta gente “politicamente correta” se surpresa com aquilo, como se não vivesse no país. Umaa hipocrisia sem tamanho!
Me disse um empreiteiro amigo meu que um quilômetro de rodovia asfaltada custa em média 1 milhão de dólares, sem superfaturamento. Essa ciclovia feita para os Jogos do Rio 2016 tem 3,9 km e custou 44,5 milhões de reais. Façamos as contas, raciocinemos e depois fiquemos atentos ao noticiário informando que a construtora da obra, Concremat, é de um avô do Secretário de Turismo da cidade do Rio, administrada por tio dele. Trecho da reportagem do jornal O Dia sobre o assunto:
“…A Concremat, citada na Lava Jato, estaria envolvida até com o doleiro Alberto Youssef, preso na Polícia Federal, em Curitiba. Ainda de acordo com as investigações, a empresa estaria associada à holandesa Arcadis, alvo da PF num esquema suspeito de desvio de R$ 200 milhões da obra de transposição de águas do Rio São Francisco.”
Obrigado ao leitor Flávio Ricardo que enviou ao blog estas informações e comentários:
* “Chico,
A empreiteira responsável pela obra criminosa é a Contemat – Concrejato, que pertence à familia do Secretário Municipal de Turismo, Antonio Pedro Figueira de Melo.
Antonio Pedro é um dos principais auxiliares do Prefeito Carioca, Eduardo Paes.
Por coincidência, Antonio Pedro, foi também o tesoureiro das duas últimas campanhas de Eduardo Paes à prefeitura.
Na gestão de Eduardo Paes, desde 2009, a empreiteira multiplicou por 18 o valor de contratos com a prefeitura !!!
Entre 2000 e 2008, a empresa assinou nada menos do que 16 contratos com a prefeitura. Com a chegada de Eduardo Paes ao poder do Rio, a empreiteira passou a participar de 54 obras !!!
Mas fique tranquilo que as obras superfaturadas só acontecem nas obras de empreiteiras que trabalham para o governo federal e em obras da Petrobras.
No resto do Brasil tudo acontece estritamente dentro da lei.
Eu aprendi isso com o juiz Sérgio Moro.”
Flávio Ricardo
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