Foto: SuperFC
Vi o jogo ao lado do André Andrade, Patrícia Vilas Boas e outros amigos. Bem antes de começar o André pediu atenção ao sistema de jogo adotado pelo Givanildo Oliveira, simples e objetivo. E foi o que vi, como normalmente joga o América. Emparedou o Atlético assim como fez com o Cruzeiro nas partidas das semifinais. Givanildo é ótimo treinador.
André gosta e conhece de futebol, mas enfrenta o sério problema de ser filho de um pai famoso e respeitadíssimo: Tostão. Todo mundo quer falar sobre futebol com ele. E foi ele que me fez pensar uma situação que até já foi falada pelo próprio Givanildo, que é o preconceito. O fato de ser nordestino não o credenciaria a ser contratado pelos maiores clubes do Brasil. Merece reflexão. Ele é um dos maiores “vencedores do nosso futebol, mas fica sempre na intermediária”, diz o André. Há como discordar? Não vejo isso. Givanildo é da prateleira de cima.
O que todos vimos foi um América absolutamente melhor que o Galo e vitória merecida. O jogo da volta será melhor e ninguém tem ideia do que poderá acontecer. Em termos técnicos pode ser que o América se imponha, ou não, novamente.
O Atlético jogou pra valer. Pode até ser que tenha havido alguma preocupação de um jogador ou outro com o próximo jogo da Libertadores, mas na prática, nenhum problema. Desfalques ocorrem em qualquer time e fazem parte do contexto. A verdade é que o América jogou muito melhor, mereceu a vitória e fim de papo.
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