Marcos disse:

Lamento dizer que o futebol mineiro vive um retrocesso e está ameaçado de voltar a 2011, ano em que os três clubes de Minas que disputavam a série A penaram pra não serem rebaixados.
Em 2016 o Cruzeiro segue agonizando na mediocridade. E não será o Paulo Bento o solucionador de todos os problemas. O América tá dando na cara que não seguirá na série A. E o Atlético, dito o melhor elenco do Brasil, parece ter sido sabotado por um treinador do Uruguai. Vai ter de se virar pra não parar no Z4 porque mais da metade do elenco está comprometido.
Quanto ao jogo de hoje, o América tem de se lamentar, se não ganha desse time decrépito do Cruzeiro não ganha de mais ninguém.

Márcio Luiz disse:

Realmente, um graaande jogo. Quá quá quá!!!

Alex Souza disse:

Cruzeiro 1 x 1 América – Estádio Mineirão – Belo Horizonte/MG – 2816:00Maio2016 – Sábado.
4ª Rodada do Campeonato Brasileiro 2016.

Arbitragem: Árbitro: Dewson Fernando Freitas da Silva – PA com auxílio de Celso Luiz da Silva e Felipe Alan Costa de Oliveira, ambos de MG
Cartões amarelos: Cruzeiro-MG: Douglas Coutinho; América-MG: Leandro Guerreiro.
Gols: América-MG: Victor Rangel a 28′ 1T; Cruzeiro-MG: De Arrascaeta, a 36′ 2T
Público/Renda: 11.266 pagantes e renda: R$ 283.562,00
Cruzeiro: Fábio, Frederico Gino (Douglas Coutinho), Bruno Viana, Léo e Sanchez Miño, Henrique, Bruno Ramires, Ariel Cabral (Robinho), Élber, De Arrascaeta e William (Riascos). Técnico: Paulo Bento
América: João Ricardo, Hélder (Roger), Alisson, Suelliton e Danilo Barcelos; Leandro Guerreiro, Claudinei, Guilherme Xavier, Rafael Bastos; Victor Rangel (Sávio) e Tiago Luís (Juninho). Técnico: Givanildo Oliveira.

ERROS: Cruzeiro e América fizeram um jogo de muitos erros e uma tremenda dificuldade, de lado a lado, para propor o jogo ofensivo. O América encolheu-se na defesa depois de fazer o primeiro gol e, embora tivesse um time mais envolvente com a bola nos pés preferiu a estratégia defensiva. O Cruzeiro, por sua vez, tentou forçar o jogo ofensivo, contudo, esbarrou na péssima qualidade ofensiva de seus jogadores; o time rondada a área adversária e, uma vez mais, não conseguiu jogar e repetiu os toques lentos entre zagueiros, laterais e meias defensivos.

ANTIJOGO AMERICANO: O América ainda não se deu conta de que está na Série A do Campeonato Brasileiro, onde pontuar é uma obrigação. Parecia um time disputando mata-mata em vantagem. Fechadinho na defesa e, de forma estranha, retardando as reposições de bola (sobretudo com João Ricardo) e simulando situações para entrada de atendimento médico em campo. Ou acorda e começa a jogar para vencer (e tinha condições de vencer o Cruzeiro) ou vai ficar onde está na tabela. O empate do Cruzeiro não chega um castigo, contudo, o América precisa rever a sua postura se, de fato, como o Cruzeiro, deseja se afastar da zona do rebaixamento.

VOLUME DE JOGO E FINALIZAÇÕES: O Cruzeiro ainda não entendeu que não está numa disputa de scout. Mais posse de bola e maior quantidade de finalizações não fazem a menor diferença na tabela de pontos corridos; importam os gols e não se pode perder oportunidade clara, como William Bigode, que conseguiu chutar em cima de João Ricardo, de dentro da pequena área, a chance de empate no 1º tempo (depois reclama que a bola não chega para concluir).

SENHORA BOLA: Há muitos jogadores no Cruzeiro que deveriam chamar a bola de Excelência, Senhora, Vossa Senhoria: Gino, Sanches Miño, Viana precisam abrir os olhos. Que luta! Que guerra! Outros, como Elber e De Arrascaeta, erraram muito porque sempre procuram o toque ou o caminho mais complicado. Errar um lance ou outro acontece, contudo, o jogo coletivo continua sendo a melhor alternativa.

Resumo da partida

O América poderia ter rendido melhor se tivesse buscado o jogo e não o antijogo; o Cruzeiro, embora dominando e controlando aposse de bola, errou demais por falta de qualidade.

Avaliação dos jogadores do Cruzeiro

FÁBIO: Foi pouco exigido, pois o América estava mais preocupado em se defender. Na única chance clara os americanos marcaram em lance sem chances para o goleiro. Nota 5.

GINO: Não foi bem na lateral direita e demostrou pouquíssima habilidade com a bola nos pés. Nota 3. Saiu para dar lugar a DOUGLAS CONTINHO, na base da correria, procurou pressionar a defesa americana. Nota 5.

VIANA: Nervoso e errando o posicionamento defensivo e a saída de bola. Deixou a defesa intranquila e a torcida apreensiva. Nota 3.

LÈO: Lento na marcação e fraco na saída de jogo. Não teve muito trabalho, contudo, quando exigido, não foi bem diante das disputas com americanos. Nota 3.

SANCHES MIÑO: Partida horrorosa. Marcando de longe e facilmente envolvido pelos atacantes americanos. Comprometeu o trabalho da defesa, não atacou, deus passes errados e, por várias vezes, permitiu que o América explorasse com algum perigo o seu setor. No ataque nada fez de produtivo. Nota 2.

HENRIQUE: Sem iniciativa para fazer o time andar. Com a bola nos pés não teve força nem capacidade de propor algum jogo. Nota 3.

BRUNO EDGAR: Correu muito e demonstrou raça no meio campo e depois na lateral, quando apoio várias vezes e articulou jogadas de perigo e cruzamentos com Elber. Nota 6.

ARIEL CABRAL: Partida ruim. Incapaz de levar o time à frente. NOTA 3. Saiu para dar lugar a ROBINHO que tomou a iniciativa de fazer o time jogar e não adotou a postura omissa dos companheiros de meio campo, que se esconderam da responsabilidade. Nota 6

DE ARRASCAETA: Salvou-se pelo gol. Ficou escondido entre os marcadores, deu vários lançamentos equivocados e perdeu a posse de bola de forma fácil em vários lances. Disperso em campo em muitos momentos e mesmo quando o time melhorou na etapa final não teve participação muito efetiva. Nota 5.

ÉLBER: Mesmo retendo abusivamente a bola foi o único com coragem de partir sobre a defesa americana. Um estilo meio kamikaze. Chegou a fazer bolas jogadas pela direita com Bruno Edgar e numa delas Riascos quase fez de cabeça. Nota 6.

WILLIAN BIGODE: Conseguiu perder o gol feito e nada mais fez. Nota 1. Saiu para dar lugar a RIASCOS pressionou a zaga americana e disputou com garra todos os lances, numa postura muito diferente de Willian Bigode. Nota 5.

PAULO BENTO: Adotou a mesma postura contra o Santa Cruz, ou seja, procurou congestionar mais o ataque para obter ao menos o empate. A qualidade do grupo está atrapalhando o seu trabalho. Nota 5.