Apesar de ter parado há tanto tempo e tão novo (28 anos), Reinaldo continua reconhecido nas ruas de Nova York, onde faz cursos, dentre outros, inglês, com o mineiro de Belo Horizonte, Leo Reis.
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Ano passado, na véspera da decisão, havia uma certa dúvida quanto ao maior favorito ao título da Copa América. A Argentina de Messi e cia, um time bem melhor ou o anfitrião Chile, voluntarioso, bem treinado e dois ou três jogadores que poderiam fazer alguma diferença em um lance isolado, uma cobrança de penalidade ou na “marra”? Deu Chile, nos pênaltis! Agora é diferente. A Argentina, muito melhor que ano passado, com Messi em forma e com vontade acima do normal. Graças a Diego Maradona, invejoso, do craque que incomoda ao seu prestígio como ícone portenho. Das cutucadas de sempre, partiu para o ataque direto ao dizer que Messi não tem liderança para ser capitão, sendo que ele mesmo o promoveu a essa condição, na Copa de 2010, quando dirigiu a Argentina na África do Sul. Atualmente, pouca gente liga para o que Maradona fala, mas ele mexeu com os brios de Messi, que é um dos atletas menos vaidosos que o mundo já viu. Desses que fingem de “defunto para faturar o coveiro”. Não passou recibo publicamente em nenhuma entrevista, mas fez questão de dar o troco ao boquirroto ex-craque e chefe em um Mundial.
Nessa Copa América, Messi deu tudo o que tinha a partir do jogo seguinte às bobagens ditas pelo Maradona, mesmo que em alguns minutos, devidamente combinado com Gerardo Tata Martino, seu conterrâneo de Rosário, amigo da família, incentivador de primeira hora nos tempos de Newell’s Old Boys. Contra os Estados Unidos, hora em que estava valendo, só não fez chover. Bem fisicamente como está, na final, jogará tudo. Aí, o Chile deverá ser colocado no devido lugar. Uma ótima seleção, porém a mesma de 2015 dentro de campo, e fora dele, sem Jorge Sampaoli, também argentino, rosarino (nascido em Casilda, Grande Rosário), responsável por essa filosofia vencedora da seleção chilena. Messi ignora comparações entre ele e Christiano Ronaldo, mas o sangue ferve na disputa doméstica.
Celebridades, sub e gente desconhecida do mundo inteiro vive nos Estados Unidos, cada um por seu motivo. Brasileiros em toda parte. Na Califórnia tive o prazer de rever a gaúcha Rosane Silva e o mineiro Luiz Pimentel, que me receberam tão bem na Copa de 1994. Em Nova York, está o Leonardo Reis, belorizontino de Santa Tereza, que quis ser ator e acabou na terra do “Tio Sam”, em 94, depois de uma rápida passagem por São Paulo. Fez intercâmbio cultural na busca de um lugar na carreira artística por aqui. Em 2005 tornou-se Mestre em Linguística, mas na Universidade de Leeds, na Inglaterra.
Leo Reis retornou ao Brasil, onde foi professor de inglês em várias escolas e empresas, como Number One, FIAT e Mannesmann. Hoje vive em Nova York e leciona na Universidade de Montclair e no Hudson College. Criou seu canal no YouTube, o “Inglês com Leo Reis” (www.leoreisx.com) onde leciona de graça para milhares de pessoas. Contemporâneo dos meus tempos de Fafi-BH, hoje dá aulas também para celebridades que passam pela cidade, como o grande goleador, Reinaldo, que passa uma temporada em Nova York, e outros artistas do cinema e TV. E por incrível que pareça, apesar do tempo, o Rei continua reconhecido nas ruas de Nova York.
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