Estou no Rio desde ontem, nos preparativos para a cobertura dos Jogos Olímpicos. O clima da competição mexe não só com a cidade, mas com todas onde haverá jogos e a “Família Olímpica” envolvida. Quando saí de Belo Horizonte passei perto do hotel Caesar, onde está a seleção feminina de futebol da França e parecia um cenário de guerra, com soldados do exército fortemente armados dando segurança.
O Rio está diferente do cotidiano. Carros das mais diversas polícias e seus piscas-alertas ligados, barulho de cirene quase o tempo todo e soldados do exército com armamento pesado e seus blindados por todos os cantos. Preocupação justa com aquilo que mais incomoda os cariocas no dia a dia e nos últimos tempos o mundo inteiro: segurança!
O Rio está diferente também por causa das incontáveis obras erguidas por causa da Olimpíada e o banho geral de loja que a cidade ganhou nas diversas regiões. Tudo muito colorido, limpo e iluminado. Nas ruas e comércio mais estrangeiros que o normal, em um clima misto de festa, confraternização e infelizmente, também tensão. A violência que já existe mais a preocupação com terrorismo faz com que qualquer barulho diferente chame a atenção das pessoas.
A abertura oficial dos Jogos só na sexta-feira que vem, dia 5, quando a cidade estará lotada pra valer. A maioria dos jogos de futebol nas fases preliminares será em Brasília, Belo Horizonte, São Paulo, Manaus e Salvador. Irei para Brasília para os dois primeiros jogos da seleção brasileira, depois, dois jogos no Mineirão e voltarei ao Rio para as finais das competições e encerramento.
Credencial para a cobertura da minha sexta Olimpíada
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