Fábio Santos no dia em que foi apresentado na Cidade do Galo, pelo diretor de comunicação Domênico Bhering, que também foi bom jogador, mas virou ótimo jornalista, já que a bola jogada era insuficiente para vestir a camisa do Atlético.
Gostei da atuação do lateral Fábio Santos contra o Santa Cruz. Normalmente, jogadores que retornam de longas temporadas no exterior, chegam igual a um bagaço de laranja, sem caldo nenhum. Já tinha feito um bom jogo contra o Palmeiras e sábado se soltou mais. Foi bem na marcação, no apoio e nos cruzamentos, em ótima sintonia com os companheiros. Nem parecia que chegou há poucos dias.
A curiosidade agora fica por conta da estreia do Otero, o meia venezuelano, que veio do Huachipato, do Chile. Muito bom de assistências, chutes de fora da área e cobranças de penalidades. O saudoso Elias Kalil (pai do Alexandre) fazia questão que em seus anos como presidente o Galo tivesse sempre um bom batedor de faltas. Defendia corretamente a ideia de que é sempre um opção a mais de furar a defesa adversária quando ela é forte demais ou os atacantes não estão inspirados. No início dos anos 1980 era até sacanagem: Nelinho e Eder. Simplesmente os melhores do mundo neste quesito na época.
O Globoesporte.com mostrou gols e lances geniais do Otero. Esses vídeos são sempre muito bem montados pelas assessorias dos jogadores, mas, caso ele mostre, na prática, 10% do que as imagens mostram, o investimento do Galo estará bem pago.
Confira:
Deixe um comentário para Pedro Vítor Cancelar resposta