É surpreendente a qualidade da BR-040 de Belo Horizonte a Brasília. Este é um dos trechos já duplicados, entre Três Marias e João Pinheiro.
Depois do Rio e Brasília retorno a Belo Horizonte para os jogos de futebol desta semana no Mineirão. Tenho algumas boas novidades “verde/amarelas” interessantes. Durante a Copa América deste ano, nos Estados Unidos, depois de 22 anos estive novamente em Pasadena, cidade da final da Copa de 1994, onde tudo melhorou. Do visual à infraestrutura. De San Francisco até lá são 615 Km em ótima estrada, sem pedágio. No Brasil, normalmente, quando a gente retorna a algum lugar depois de muito tempo, nota uma piora geral, em tudo. Porém, nesta cobertura de Olimpíada estou tendo surpresas agradáveis. Fui de carro para o Rio e Brasília e apesar de muitos trechos ainda não duplicados, a BR-040 melhorou demais. Certamente, resultado da privatização. São sete pedágios nos 450 Km de Beagá ao Parque Olímpico, na Barra da Tijuca. Seis na 040, metade a R$ 4,80 e metade a R$ 5,90. E um na saída da Linha Amarela, chegando à Barra, a R$ 11,20, totalizando R$ 43,30. Em foto do Eugênio Sávio, o pedágio mais caro, para o menor trecho percorrido, na Linha Amarela, chegando na Barra da Tijuca: R$ 11,20. De Beagá à Capital Federal A última vez que fui de carro a Brasília foi a uns 20 anos. Sob concessão desde 2014, os 735 Km da 040 até lá parecem outra estrada, com pista de rolamento muito bem pavimentada, sem buracos, sinalizada, com postos de assistência aos motoristas e sensação de segurança. Mesmo nos trechos não duplicados a qualidade do asfalto é excelente e a sinalização passa segurança a quem trafega nela.
São oito praças de pedágio a R$ 4,80, cada, totalizando R$ 38,4. Em toda a extensão da rodovia há uma boa quantidade de postos de serviços e restaurantes. Ruim, só a cobertura de telefonia celular, cujo acesso só é possível no perímetro urbano das maiores cidades. Mesmo assim, dependendo da operadora. Mas essa é história para uma próxima coluna.
No Mineirão
Nesta quarta-feira, os primeiros jogos masculinos: Portugal x Argélia, 13 horas); Alemanha x Fiji (16 horas). As quartas de final, femininas, na sexta-feira, 22 horas e masculinas, sábado, às 19. A seleção das mulheres, comandada pelo técnico Vadão, pode jogar a semifinal, terça-feira, dia 16, aqui. A dos homens, do Rogério Micale, só se for decidir a medalha de bronze, dia 20, às 13 horas.
Essa Alemanha de hoje não tem quase nada daquela que tacou 7 a 1 no Brasil de Felipão e Parreira. Apenas um jogador esteve aqui para aquele jogo e não ficou nem no banco. O zagueiro Matthias Ginter, do Borussia Dortmund, que tinha 20 anos na época. Tem que vencer, de preferência goleando, já que empatou seus dois jogos até agora: México (2 a 2) e a Coreia do Sul (3 a 3). Os alemães têm um título olímpico, conquistado em Montreal’1976.
Única com 100%
Portugal teve enormes dificuldades para montar esta seleção que veio para a Olimpíada. O técnico Rui Jorge enfrentou a má vontade dos clubes em liberar os jogadores, mas trouxe um time que está surpreendendo positivamente: 2 a 0 na Argentina e 2 a 1 em Honduras. Rui jogou no escrete português que ficou em quarto no lugar em Atlanta’1996.
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