Clássico de boa qualidade, muito corrido, os dois times bem treinados e posicionados, mas de resultado previsível desde os primeiros minutos: o Cruzeiro faria um gol a qualquer momento e o América não teria competência para igualar. Isso porque os jogadores à disposição do Mano Menezes são bem melhores que os do Enderson Moreira. Erram menos e aproveitam melhor as chances.
Aos 20 do primeiro tempo esta perspectiva começou a se tornar realidade. O zagueiro Suéliton deu uma bola quadrada ao colega Diego Lopes; Arrascaeta se aproveitou do erro e fez 1 a 0. Obrigou o América a se arriscar mais. O Coelho apertava, apertava, mas sem levar perigo real ao gol do Rafael. Nos contra ataques, o Cruzeiro quase ampliava e assim foi o primeiro tempo. No segundo, o filme se repetiu e aos 25 o artilheiro Ábila marcou pela sétima vez consecutiva, seu nono gol em 11 jogos com a camisa cruzeirense.
Vitória incontestável, sobre um América que não consegue segurar seus melhores jogadores para as temporadas seguintes e vive patinando. Ontem, seu ex-zagueiro Vitor Hugo fez o gol da virada do Palmeiras no clássico contra o São Paulo. Hoje, Rodriguinho, outro ex-jogador americano, consolidou a vitória do Corinthians, 2 a 0, sobre o Sport Recife. Enquanto o América desce ladeira e torna a saída da lanterna do campeonato cada dia mais improvável.
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A cada jogo um “Suéliton” comete uma falha que gera pontos para os adversários. Depois dos jogos a imprensa repete os discursos dos jogadores: “jogamos tão bem, mas a bola insistiu em não entrar!” No gol adversário, porque no próprio gol, sempre tem um americano para colaborar. Não porque queira, mas porque jogador de Série B não consegue entrar no ritmo de Série A.
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