Em foto da assessoria de imprensa do Mineirão, Victor, que fez ótimas defesas para garantir o 1 a 0 do Galo, além da bola na trave
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Ao contrário do que a maioria dos companheiros da imprensa previam, o Juventude deu um trabalhão danado para o Galo, que novamente começou muito bem, mas não conseguiu manter o ritmo. E nem aproveitar as várias oportunidades criadas. O jogo da volta será de mais “emoções fortes” e apuros em Caxias, mais ou menos do jeito que foi em Campinas contra a Ponte Preta e em tantas competições “mata-mata” que o Galo anda disputando. Se repetir o “final feliz” das conquistas que obteve, bom demais!
A Lohanna Lima, do jornal O Tempo, definiu a vitória como “pro gasto”:
* “Atlético joga para o gasto e vence Juventude por 1 a 0 sem convencer”
Vitória magra garante ao Galo vantagem para jogo de volta, no dia 19 de outubro, no Sul; Pratto foi o responsável por fazer o gol da vitória alvinegra
O adversário podia ser modesto no papel, mas dentro de campo não facilitou a vida do Atlético no Mineirão, pelas quartas de final da Copa do Brasil. O Juventude veio a Belo Horizonte e se segurou como pôde, chegando a levar muito perigo ao gol do Galo em várias oportunidades e deixando os mais de 30 mil presentes no Estádio frustrados com a atuação do time em casa.
A vitória por 1 a 0 do Atlético cumpriu o objetivo do time, que era de não tomar gols em casa. No entanto, mesmo pregando respeito à equipe de Caxias do Sul durante toda a semana, o Atlético esperava um resultado mais tranquilo em casa, para não correr riscos no Alfredo Jaconi, em Caxias, assim como foi contra a Ponte, nas oitavas de final.
É bem verdade que o Atlético abusou de perder chances para concluir as jogadas. Principalmente no segundo tempo, quando o time atuou de forma burocrática e errando lances simples, demonstrando muita desatenção. Se a vida do Galo já não estava fácil, após a expulsão de Carlos César ficou pior. Com um a mais, os gaúchos foram pra cima, endurecendo ainda mais a partida.
Na reta final da disputa do Brasileiro e da Copa do Brasil, o Atlético perdeu a oportunidade de uma volta mais tranquila, no dia 19 de outubro, em Caxias. Por outro lado, a dois jogos de conseguir o acesso à Série B do Campeonato Brasileiro, o Juventude leva na bagagem o sonho de conquistar uma vitória contra o Atlético e, quem sabe, voltar a uma semifinal de Copa do Brasil, depois de 17 anos.
O jogo. O Atlético começou a partida em cima do Juventude, mas precisou usar a primeira substituição logo aos sete minutos. Erazo se chocou de cabeça com Caion e levou a pior. Sem condições devido a um corte profundo no rosto, o equatoriano deu lugar ao jovem Gabriel.
Passado o susto, o Galo precisou de apenas 15 minutos para marcar o único gol no Mineirão. Lucas Pratto iniciou a jogada de velocidade pela esquerda, encontrou Carlos César aberto na direita e recebeu o cruzamento de volta no meio, para mandar no fundo das redes de Elias.
O Galo seguiu criando oportunidades, mas sem definir. Aos 30 minutos, Romarinho cruzou para Roberson, que mandou um belo chute no travessão de Victor. O Galo teve a chance de ampliar a partida, com Pratto e Cazares, mas ambos desperdiçaram. O Juventude, então, resolveu assustar e Pará mandou uma bomba de fora da área, obrigando o goleiro Victor a buscar a bola no ângulo direito.
O Juventude tomou a iniciativa no segundo tempo e incomodou bastante o Atlético, criando boas oportunidades. Aos 23 minutos, o lateral-direito Carlos César ainda foi expulso, depois de cometer duas faltas para cartão amarelo, deixando o time ainda mais perdido na etapa complementar. As entradas de Dátolo e Patric não surtiram o efeito esperado pelo técnico Marcelo Oliveira. Aproveitando disso, o Juventude não afinou e continuou dando trabalho ao Atlético, mas sem conseguir concluir em gols.
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