Nilton Santos, chamado de “Enciclopédia do futebol”, jurou que um dia acertaria Armando Marques, até que este dia chegou, no Maracanã, num jogo do Botafogo contra o Atlético, quando ele era diretor do clube carioca. Armando quase escapou, mas o ex-lateral foi certeiro no pontapé.
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Muito pelo contrário, quanto mais polêmico, maiores as chances de ser contratado por uma rede de televisão, aberta ou a cabo, onde ganhará um bom salário como comentarista. Isso, depois de apitar a uma Copa do Mundo. Parece que é “prêmio” por serviços prestados a uma das entidades que mandam no futebol, do continente e do mundo. Sandro Meira Ricci parece seguir a cartilha. Através de um especialista em leitura labial, o programa Esporte Espetacular, da Globo, mostrou que o inspetor de arbitragem do Flamengo 2 x 1 Fluminense, senhor Sérgio Santos, disse a ele durante a confusão:
– A TV sabe. A TV sabe que não foi gol.
Depois que o Ricci tinha ouvido o bandeirinha e validado o lance. Espantado, o comentarista de arbitragem da emissora, ex-árbitro Paulo César de Oliveira, lembrou que em situações como essa o apitador só pode receber informações dos bandeirinhas e quarto árbitro. “Inspetor não pode ter contato com quem apita ou passar informação”, disse.
Minutos depois a CBF informava que o assunto está encerrado e que o Fluminense pode esquecer a pretensão de anular o jogo.
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