Muito mal o time todo, bagunçado, coletiva e individualmente.
A Ponte Preta estava no ataque e do rebote de um corner a bola caiu nos pés do Cazares que viu o Marcos Rocha livre no outro lado do campo e acertou o lançamento pra ele. O lateral viu Robinho chegando e deu o passe perfeito: 1 a 0. Este gol fez lembrar os tempos em que Cuca era técnico do Galo e boa parte da imprensa dizia que o time não tinha esquema e jogava na base dos “chutões”. Com o tempo, veio o título da Libertadores e a tática do treinador passou a ser considerada “revolucionária”. Hoje, Cuca é referência, um dos mais cobiçados técnicos do Brasil.
O primeiro tempo do Atlético foi bom, porém, não foram criadas muitas oportunidades de gol. Fred ficou à seca entre os beques, contra uma Ponte Preta que estava quase 100% na defensiva, marcando muito bem. Tomou o gol em um dos raros momentos em que foi todo ao ataque.
O segundo tempo começou dando a impressão de que a pressão atleticana continuaria e que o placar fosse aumentado. Com dois minutos e meio, duas chances foram desperdiçadas. Mas exatamente aí começou a reação da Ponte, aos três minutos, em contra ataque explorando o lado direito defensivo do Galo, onde Marcos Rocha e Adilson deixaram uma avenida aberta e o miolo de zaga na mão. Lucca chegou pela direita, em alta velocidade e empatou.
Dois minutos depois em jogada parecidíssima, veio a virada da Ponte, novamente através do Lucca. Marcos Rocha foi driblado, Adilson (que mais tarde alegaria estar machucado), não acompanhou a jogada e novamente o miolo da zaga ficou vendido.
Roger Machado começou mexer, para tornar o time mais ofensivo. Maicosuel no lugar de Adilson; Rafael Moura no de Cazares e Otero no de Robinho. Maicosuel não somou nada, os outros sim, e mesmo com o empurrão dos 19.553 pagantes, o time não engrenou. A Ponte Preta continuou mandando na partida. Aos 34, Rafael Moura, de cabeça, empatou. Aos 46, a Ponte desperdiçou a chance de fazer 3 a 2.
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