Juca Kfouri escreveu no blog dele logo após o jogo: “O Horto como alçapão do Galo morreu em 2017. O Vasco acaba de se juntar ao Bahia, Santos, Atlético Paranaense e Fluminense que ganharam do Atlético Mineiro nele neste Brasileirão — para não citar o Sport e a Ponte Preta, mas citando, que empataram”
A torcida gritou “. . . vergonha, time sem vergonha . . .”. Trata-se da única crítica injusta contra estes jogadores, que correm muito, como correram de novo hoje, mas a bola é curta para vencer ou, na melhor das hipóteses, não perder. Infelizmente o Atlético é um amontoado em campo, que apenas se esforça muito, mas não cria, depende de jogadas individuais ou erros graves dos adversários. Quando não acontece uma coisa nem outra, dá no que deu esta noite contra o Vasco. Outra derrota dentro do Independência, vergonhosa realmente, mas não por falta de vergonha na cara dos jogadores. São comandados, aliás, nos últimos tempos, pessimamente comandados, além das deficiências técnicas e físicas. Para complicar, alterações infelizes durante o jogo, como hoje. Marlone, horrível, permaneceu em campo, enquanto Otero dava lugar a Luan.
Mas, pelo menos uma coisa boa neste jogo, antes, durante e após o apito do árbitro: as torcidas dos dois clubes deram um exemplo de civilidade. Vascaínos muito bem recebidos pelos atleticanos, com direito a roda de samba nas imediações do Independência.
Festa, como deveria ser sempre, entre torcedores de todos os clubes.
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