Jorge disse:

Edson Dias:
Palavras ditas pelos 2 pseudos jogadores de futebol.
Para mim, não passam de 2 foguetes molhados!
Mas cada um tem seu gosto e opinião.

Clayton: Sonho de criança em jogar no Corinthians.

Carlos: Estou agora no Internacional: Maior clube do Brasil.

Vamos ver se algum repórter daqui terá a coragem de perguntar a eles sobre essas declarações. Duvido!

Edson Dias disse:

Chico…

Ouso discordar de sua sapiência e da opinião dos demais colegas, e vou tomar porrada por isso. Nem tanto pelo Clayton, mas pelo Carlos eu discordo e é MUITO. Primeiro, nem deveria ter ido para o Internacional. O que um atleta que pode, ao menos servir para uma boa venda, vai fazer lá no Inter num ataque que já começa com D’alessandro e Nico Lopes?

Segundo, mandar o Carlos para o Inter para trazer o fraco e apenas esforçado Rafael Moura com seus trinta e tantos anos de idade, que só foi titular absoluto em sua carreira no Paysandu?

A meu ver, há uma grande injustiça com o Carlos. Primeiro, porque ele é um atleta novo, que ainda pode evoluir. Segundo, porque possui excelente posicionamento dentro da área. Em alguns jogos finaliza mal? Sim… obrigação de quem corrigir isso, se não dos treinadores? Telê se tivesse o Carlos à sua disposição faria ele treinar finalizações até a perna gangrenar, porra. E não tenho dúvidas que ele evoluiria.

Carlos não é atleta de afinar em jogos decisivos. Marcou vários gols importantes na sua passagem como profissional em jogos de verdade: Cruzeiro pelo campeonato brasileiro e mineiro, Flamengo pela CdB, Racing pela Libertadores, São Paulo pela Libertadores… cito os que me recordei, mas tem mais. Outro aspecto que poucos consideram: jogou muitos jogos extremamente sacrificado, tendo que atuar como um marcador da saída de bola adversária, e ajudou MUITO nisso. A ponto de às vezes nem ter perna para poder exercer sua função de atacante. Mas como gostamos muito de grife e nome, aí busca-se um Robinho pra ganhar 800 mil reais por mês, pra esconder-se nos grandes jogos – como foi ano passado, e deitar de fazer gols em jogos médios e pequenos (esse ano, nem isso, fora o segundo jogo da final do mineiro).

Problema com o Carlos é parecido com o problema do início da carreira do Bernard: não temos paciência e achamos que qualquer um que vai sair da base já vai sair sendo Reinaldo. Menos, gente… menos!!! Bernard também chegou a fazer partidas desastrosas pelo Galo, mas mesmo que ele não tivesse estourado, eu seria muito mais ele do que um merda como o Daniel Carvalho em 2011.

Sobre o Clayton, sim… uma decepção como contratação. Mas, não nos esqueçamos: trata-se de patrimônio do Atlético, contratado por 3 milhões de euros junto ao Figueirense. Veio sendo disputado por vários outros clubes do país, como o próprio Corinthians. Fez um ou outro bom jogo, mas no geral, decepcionou mesmo. Mas, convenhamos: alguém imaginava que a troca dele por MARLONE seria boa para o Atlético?

Onde Nepomuceno e Roger podiam estar com a cabeça em fazer um negócio destes? Jogador que é, ao mesmo tempo, fraco e sem sangue. Não pode dar certo no Galo NUNCA.

Valeu à pena se desfazer do Carlos e até do Clayton para confiar em um meia venezuelano? Aí é que está o grande problema: se a base do Atlético não é capaz de revelar um jogador de meio campo no nível de um venezuelano, tem que jogar tudo no chão mesmo, ué. Agora, os poucos que se revelam, não podem ser desperdiçados e queimados dessa forma.

Vale à pena pagar o que se paga para um zagueiro que não jogava profissionalmente há quase um ano e que estava sem clube, tendo antes jogado num clube obscuro da Rússia? Falo aqui do Felipe Santana, que até hoje não disse ao que veio, aliás, já disse sim: veio nos matar de raiva e ajudar a comprometer mais ainda uma defesa que já é limitada.