Zebras acontecem, inclusive uma LDU, do Equador, ser campeã em pleno Maracanã, diante de um adversário melhor, no papel, o Fluminense em 2008, comandado por Renato Gaúcho. As semifinais da atual edição mostram que podemos até assistir a uma nova zebra, mas é difícil que o título saia das mãos do Grêmio ou River Plate, que vão enfrentar o também equatoriano Barcelona e o Lanús, respectivamente.
O Grêmio faz o jogo da volta em casa, o River na casa do Lanús, numa disputa interna deles, na grande Buenos Aires, que costuma ter brigas dentro e fora dos gramados.
São quatro times cujas folhas salariais são inferiores à de quatro outros brasileiros que disputaram a Libertadores deste ano: Atlético, Palmeiras, Flamengo e Santos. No início da disputa a imprensa brasileira apostava no Galo, Palmeiras e Flamengo como favoritos ao título, por causa dos jogadores que apresentavam. Os três meteram os pés pelas mãos, cada um com os seus problemas distintos. Ao Galo faltou um comando forte, dentro e fora de campo para administrar egos e comportamento extracampo de suas principais estrelas. Um grupo desunido e sem condições físicas satisfatórias não termina bem nenhuma disputa de alta competitividade. No máximo um estadual, que é meia boca, com todo o respeito, claro!
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