Poderá também se tornar uma arma para o Cruzeiro renegociar as relaçõe$ com Minas Arena/Mineirão.
O presidente Wagner Pires de Sá tem falado o tempo todo que adotará métodos empresariais em sua gestão. Pôs no comando da Comunicação/Marketing alguém acostumado a grandes negociações internacionais pela Fiat Automóveis, o Marco Antônio Lage. E tem como principal confidente/escudeiro, Itair Machado, que pode ser tudo, menos ingênuo.
Cruzeiro e Minas Arena travam briga na justiça por falta de pagamento das taxas por parte do clube, apesar de serem “parceiros”. Aliás, único parceiro oficial, que não concorda com muitos termos do contrato assinado pelo Dr. Gilvan de Pinho Tavares.
Esta notícia no blog Toque Di Letra, do Vinícius Dias, não diz, mas indica que o Cruzeiro poderá utilizar mais o Ipatingão e diminuir o número de jogos na Pampulha. Mas como diria o Adilson, “vamos aguardar”.
* “À espera do Cruzeiro, Ipatingão garante ajustes e capacidade máxima para 2018”
Estádio do Vale do Aço teve liberação para 22,5 mil torcedores na próxima temporada; Tombense fará melhorias internas e externas
Vinícius Dias
Palco de Tombense x Cruzeiro, no dia 28 de janeiro de 2018, o Ipatingão voltará a receber o clube celeste após quase sete anos. No que depender da Prefeitura, o duelo válido pela 4ª rodada do Campeonato Mineiro não será o único de uma equipe de Belo Horizonte no Vale do Aço. A cidade já negocia com o Tombense para que o confronto com o América, cinco rodadas depois, também seja disputado no estádio e tem estratégia definida para viabilizar a presença do Atlético, o que não ocorre desde 2014.
Há alguns meses, sediar grandes partidas soaria como devaneio. Um dos palcos da Série A em 2008 e cenário de jogos da Raposa em duas edições da Copa Libertadores, o Ipatingão chegou a ser interditado no início de 2016. “Tinha até colonião no gramado, mendigos ocuparam a parte externa”, relembra o fotojornalista Sérgio Roberto. O Ipatinga, que exerceu o mando de campo no módulo II do estadual em Coronel Fabriciano e Itabira, acabou rebaixado, com apenas sete pontos em dez duelos.
Intervenções ao longo deste ano
Gramado deteriorado e cenário de abandono, no entanto, fazem parte do passado. “Também mexemos na parte estrutural, ligada à segurança: luzes de emergência, hidrantes, portões, barras de segurança antipânico”, destaca o secretário de Cultura, Esporte e Lazer de Ipatinga, Carlos Oliveira. As intervenções permitiram que o Tigre voltasse a atuar em casa neste ano e, com direito a goleada por 5 a 1 sobre o Atlético B na 15ª rodada, conquistasse o título da Segunda Divisão e o acesso ao módulo II.
Supervisor de futebol do Ipatinga durante a gestão Itair Machado, Carlão, como é conhecido, foi o responsável pelos primeiros contatos com o Tombense, que já havia exercido o mando de campo no Vale do Aço, diante do Atlético, no Campeonato Mineiro de 2014. Pelo acordo fechado, o Gavião realizará novos ajustes no estádio, antes de utilizá-lo contra o Cruzeiro, a título de contrapartida. “Pintura da parte frontal, dos corredores para os vestiários e troca das claraboias do túnel”, enumera.
Liberação para 22,5 mil em 2018
Após uma década de restrições, o Ipatingão voltará ter a capacidade máxima em 2018. O Blog Toque Di Letra teve acesso ao auto do Corpo de Bombeiros e ao parecer da Polícia Militar, emitidos após vistorias em novembro – veja trechos abaixo. O estádio foi liberado para 22,5 mil pessoas, considerando a exigência de isolamento de três mil lugares para separação de torcidas, aumento do efetivo de segurança contratado para os jogos e bares e banheiros em funcionamento para os visitantes.
Maior público deste ano foi registrado no dia 28 de outubro, no duelo entre Ipatinga e Ponte Nova, que valeu o título e o acesso ao time da casa: 5.437 torcedores. O recorde é de 07 de abril de 1996, na vitória do Atlético sobre o Cruzeiro por 2 a 1: mais de 25 mil presentes.
Publicado por: Vinícius Dias
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