Foto: @EsportesGZH
Estivessem em campo o Gabriel e o Patrick, grande parte da imprensa e dos comentaristas do blog, colocaria a culpa neles pela derrota. Mesmo se eles estivessem longe do lance do gol do Edenilson. Uma bobeira infantil dos marcadores, que ficaram assistindo o Inter cobrar rápido a falta. Quando acordaram o carrasco já estava na cara do Victor. Culpar o goleiro seria outra sacanagem, mas já ouvi gente dizendo que ele teve culpa no gol. A cada jogo um tipo de falha que compromete o resultado. Falta a atenção total, que todo time vencedor tem que ter, do primeiro ao último minuto de jogo. O “sangue nos olhos”, que é incutido ou lembrado pelo chefe da comissão técnica, nos treinos e nos jogos. No vestiário e na beira do gramado, aos berros ou simplesmente com a presença, que imponha respeito.
Dessa vez o técnico Thiago Larghi reclamou da chuva de granizo, da falta de luz no Independência e até do “fair-play”. Segundo ele, o Atlético é adepto do “fair-play”, mas os adversários não são, e se aproveitam para marcar gols, como o Colorado marcou nesta noite. E levou os três pontos. Nessa santa inocência do promissor treinador atleticano, o time vai perdendo pontos e se distanciando dos líderes.
As rodadas do campeonato estão mostrando que o emergente treinador estaria melhor como auxiliar, aprendendo com alguém mais rodado, que aproveite melhor o grupo de jogadores que o Atlético tem, que não é ruim. Muito parecido com os que estão no topo da classificação. Gilbert Campos, da 98 FM, lembrou que o colombiano Chará, melhor jogador do elenco do Galo, joga muito mais pelo lado direito, mas está sendo escalado pelo lado esquerdo do campo, por onde rende muito menos. Mas o técnico é que precisa se atentar a detalhes como este, e outros, responsáveis pelos gols que o time precisa fazer e os gols “bobos” que tem tomado.
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