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Cruzeiro completa cinco jogos sem vencer no Brasileiro

Foto: Vinnicius Silva/Cruzeiro

Dessa vez parou no Bahia e até o Mano Menezes reconheceu que o time foi mal. Os detalhes do jogo no site da Itatiaia:

* “Com força máxima, Cruzeiro só empata com Bahia em casa e amplia jejum no Brasileirão”

Mesmo utilizando o que tinha de melhor à disposição – apenas o meia Arrascaeta, suspenso, e o lateral-direito Edilson, lesionado, não puderam entrar em campo –, o Cruzeiro não conseguiu sair de campo com os três pontos e decepcionou a torcida que compareceu ao Mineirão, neste domingo. Com força máxima, a equipe celeste empatou por 1 a 1 com o Bahia, no fechamento do primeiro turno do Campeonato Brasileiro, e está há cinco jogos sem vencer na competição por pontos corridos.

O ex-zagueiro cruzeirense Douglas Grolli abriu o placar para os baianos aos 14 minutos do segundo tempo. Quatro minutos depois, Thiago Neves empatou para a Raposa dando números finais ao confronto no Gigante da Pampulha.

O primeiro tempo foi de poucas chances para as duas equipes. Encontrando dificuldades para furar a forte marcação do Bahia, o Cruzeiro não ameaçou a meta dos baianos. A melhor oportunidade foi em uma finalização de Thiago Neves que o goleiro Anderson defendeu. Já o Tricolor esteve mais perto de abrir o placar no fim da etapa inicial em um chute cruzado de Gilberto que passou raspando a trave de Fábio.

No entanto, o Cruzeiro teve um impedimento marcado de forma equivocada aos 31 minutos. David recebeu passe em velocidade e sairia cara a cara com o goleiro Anderson, mesmo pressionado pelo zagueiro. O auxiliar assinalou posição irregular do atacante celeste, mas ele estava na mesma linha do penúltimo jogador do Bahia.

No começo da etapa final, Barcos perdeu uma chance incrível para abrir o placar para o Cruzeiro. O atacante recebeu livre na área, mas chutou por cima mostrando que não está em boa fase.

Com o empate, o Cruzeiro ampliou para cinco jogos o jejum no Brasileirão e permaneceu em oitavo lugar, com 26 pontos. Já o Bahia, que não perde na competição nacional há nove partidas, ficou em 10º, com 22.

A equipe celeste volta a campo na próxima quarta-feira, às 21h45, para enfrentar o Grêmio, em Porto Alegre, pela abertura do returno do Campeonato Brasileiro. No mesmo dia, mas às 19h30, o Bahia recebe o Internacional, em Salvador.

O jogo

Assim que a bola rolou, o Cruzeiro já conseguiu assustar o adversário. Com 16 minutos, Barcos saiu da grande área, dominou de costas para a marcação, girou e lançou na medida para Thiago Neves. O meia dominou na ponta direita, cortou o zagueiro e tentou a finalização rasteira, mas acabou travado por Léo, que se recuperou na jogada e mandou para longe.

O Bahia conseguiu responder pouco tempo depois, com 20 minutos. Zé Rafael costurou a marcação, carregou pelo meio e achou Élber pela esquerda. O volante chegou na linha de fundo e cruzou para trás, nos pés de Gilberto, que dominou e bateu com força, mas a bola explodiu em Egídio no meio do caminho. Os jogadores ficaram pedindo toque de mão, mas o árbitro mandou o lance seguir.

Mesmo fora de casa, aos poucos o Bahia foi se soltando um pouco mais, sentindo que poderia voltar de Minas Gerais com muito mais do que apenas um ponto na bagagem. Com 41 minutos, Gilberto recebeu quase na linha do meio-campo, mas com liberdade, e resolveu puxar o contra-ataque. O atacante carregou, cortou para o meio e arriscou uma finalização firme de fora da área, mas acabou jogando para fora.

Para o segundo tempo, o jogo voltou muito mais aberto. Logo com dois minutos o Cruzeiro já poderia ter inaugurado o placar, quando Barcos acionou Robinho pela direita e o meia cruzou na segunda trave, onde estava Thiago Neves. Ele tentou ajeitar de cabeça para o meio, mas acabou pegando muito forte. Na sobra, Lucas Silva arrematou de primeira, mas mandou pela linha de fundo.

Em resposta, aos oito minutos, foi a vez de Zé Rafael fazer a fila, carregar pelo meio e ficar frente a frente com Fábio, mas a marcação travou. No rebote Gilberto tentou, mas pegou mal na boca. Depois, com nove, Lucas Romero cobrou um lateral com Robinho, que já deixou com Thiago Neves. O camisa 30 pensou rápido e já acionou Barcos, que chegou limpo no lance, mas acabou batendo por cima da meta.

Até que finalmente o Bahia conseguiu mandar a bola para o fundo das redes. Com 14 minutos, Vinícius cobrou um lateral curto, tabelou com Bruno e recebeu no bico da grande área. Ele cruzou com força na segunda trave e Douglas Grolli subiu sozinho para testar com força de cima par baixo. Fábio saltou, mas não chegou na bola.

Não deu muito tempo para comemorar, porque o Cruzeiro já empatou com 18 minutos. Em uma falha da marcação, Egídio recebeu pela esquerda e cruzou na cabeça de Thiago Neves, que só desviou de leve.

Tudo igual no placar, o Cruzeiro passou a controlar a posse de bola, mas sem conseguir criar outras grandes oportunidades de mudar a história da partida. No finalzinho, já com 47 minutos, Dedé partiu para o tudo ou nada e se arriscou no campo de ataque. Patrick Brey recebeu pela esquerda e cruzou para o meio. O zagueiro se esticou de cabeça para tentar completar, mas acabou jogando pela linha de fundo.

Cruzeiro 1 x 1 Bahia

Cruzeiro: Fábio; Lucas Romero, Dedé, Léo e Egídio; Henrique, Lucas, Silva (Patrick Brey), Robinho (Mancuello), Thiago Neves e David (Rafinha); Barcos. Técnico: Mano Menezes

Bahia: Anderson; Bruno, Douglas Grolli, Lucas Fonseca e Léo; Gregore, Elton, Vinícius (Régis), Zé Rafael e Élber (Marco Antônio); Gilberto (Edigar Junio). Técnico: Enderson Moreira

Motivo: 20ª rodada do Campeonato Brasileiro
Data e horário: 19 de agosto de 2018, domingo, às 16h
Local: Mineirão, em Belo Horizonte (MG)

Gols: Douglas Grolli (14’/2º), Thiago Neves (18’/2º)

Cartão Amarelo: Gregore, Elton (Bahia); Robinho, Henrique (Cruzeiro)

Árbitro: Bruno Arleu de Araújo (CBF-RJ)
Auxiliares: Luiz Claudio Regazone (CBF-RJ) e Carlos Henrique Cardoso de Souza (CBF-RJ)
Adicionais: Philip Georg Bennet (CBF-RJ) e Rodrigo Nunes de Sá (CBF-RS)

http://www.itatiaia.com.br/noticia/com-forca-maxima-cruzeiro-so-empata-com-bahia


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Comentários:
24
  • jorgemoreira disse:

    Grande Helio ja temos mais um pro nosso timekkkk eu voce, penso que o Barata e agora o José Sana, quantas belas historias em Hélio, e á quem duvide do nosso saudosismo em relação aos otimos jogadores da bola de capotão G18 que legal José Sana algumas historias eu vi outras me contaram , más que com certeza enquanto vivos formos não seram apagadas, mesmo que alguns não gostem e até não concordem continue nos brindando José com as belas coisas que voce viu e que como escrevi o Helio e o Barata tambem deve ter visto, estarei aguardando a proxima volte sempre a memoria do verdadeiro e saudoso futebol ficaram agradecidos

  • José Sana disse:

    FUTEBOL? QUE FUTEBOL?

    Sou do tempo da bola costurada a mão, do futebol sem aquecimento preliminar, da época em que o goleiro agarrava qualquer bola atrasada. Mas não sou quadrado nem conservador. O futebol de antigamente tinha mais vibração porque o objetivo inicial era a arte e a meta adversária o alvo, e não o bumba-meu-boi que se pratica hoje em dia. E, por incrível que pareça, com transmissões diretas, ao vivo, a cores, em badalados “premieres”.

    Naqueles áureos tempos um craque não encenava como nas peças teatrais, não latia como um vira-latas de esquina atropelado e não fingia dor inexistente. Os árbitros apitavam faltas de verdade. Eles roubavam também, e muito, mesmo que os primeiros ladrões que perambulavam pelo mundo tivessem sido pregados na cruz e deixassem exemplos para não serem plagiados.

    Sou do tempo em que o Santos Futebol Clube, de Pelé, Coutinho, Zito e Pepe, sofria golpes nas suas redes, sim, porque dentro das quatro linhas lutavam 11 contra 11, mas marcava gols antológicos enquanto fossem necessários e só jogavam pra frente, porque é pra frente que se anda ou corre. Guardo na memória um “derby” inesquecível travado entre Santos x Palmeiras. De um lado Pelé e de outro Ademir da Guia. Gols choveram no Pacaembu, torrencialmente: a equipe praiana venceu por 7 x 6. E ninguém falava em fragilidade das defesas, mas eficiência das linhas de frente
    .
    Sou do tempo em que o cronista Nelson Rodrigues escrevia: “Quando um jogo termina em 0 x 0 deveriam devolver os ingressos aos torcedores”. Para ele, um espetáculo sem gols era uma afronta ao assistente que pagava o ingresso, o sanduíche e o picolé ou refrigerante.

    É claro que o seu comentário significava uma simples metáfora, mas mostrava o desejo do frequentador dos estádios. Quando o time do coração dele, o Fluminense, foi campeão carioca, em 1959, comemorou, mas chamou de “timinho pó de arroz” a equipe dirigida por Zezé Moreira, que só empatava ou vencia por 1 x 0, e mudava, ironicamente, o nome do treinador para Zezero Moreira.

    Naquele tempo existiam também ferrolhos intransponíveis, mas só os “timecos” jogavam retrancados. Um Santos de Pelé ou um Botafogo de Garrincha, Quarentinha, Nilton Santos, Didi, Amarildo, esses não eram trancados na linha de defesa, a bola só rolava na direção do campo adversário. A Seleção Brasileira, que tinha o nome sagrado de “Escrete Canarinho”, não perdoava. Na Copa do Mundo de 1958, até a penúltima partida, ela não teve um mísero gol sofrido, mas levou quatro nos jogos contra a França (semifinal) e Suécia (final). Em compensação, marcou dez nesses jogos decisivos.

    E hoje? Futebol? Que futebol!? Deviam inventar outro nome porque o que vemos é um “vatp-vupt “ de doer as vistas do explorado torcedor. As equipes são formadas por verdadeiros orangotangos, daí os treinadores prepararem paredões terríveis porque se não há competência para marcar, cercam a bola como um vaqueiro detém a boiada. Quando o futebol perdia a técnica natural no Brasil, eis que um comentarista de língua afiada e pena castiça recebe o desafio de dirigir o selecionado brasileiro e consegue executar uma ressurreição do esporte das multidões: João Saldanha, cronista conhecido nos idos de 1950 a 1970, militante no Rio de Janeiro. Para mim, ocorreu aí a revolução do futebol, quando ele declarou, de estalo, que só convocaria craques refinados e jamais chamaria um perna de pau para representar o Brasil.

    O seu time passou a ser composto pelas conhecidas “feras do Saldanha”, e provou, na sua inarredável filosofia, que craques de verdade não tinham posição fixa dentro de campo e deveriam protagonizar exibições incríveis. O destaque maior foi o fato de Pelé dar certo ao lado de Tostão, além de Gerson com Rivelino. As duplas eram renegadas pela crônica esportiva da época. Infelizmente, por motivos políticos, ou politiqueiros, em plena ditadura militar, João Saldanha foi demitido e aí a derrocada do futebol não mais foi detida, com exceção da fase de Telê Santana, até chegar ao que vemos hoje, as típicas touradas de vacas trombando dentro de campo e atropelando a coitada da bola.

    Futebol? Que futebol? A atual geração conhece outro tipo de esporte de um que chuta pra lá e outro pra cá, e pra onde o nariz aponta. Os atuais apreciadores de espetáculos como os de Madri, continuarão acreditando que 0 x 0 é um placar bonito e 1 x 0 bela e fantástica goleada. Aquele treinador consagrado diz que seu time jamais sofrerá 3 gols numa partida, ou seja, contribuirá para que o torcedor não vibre nunca. O time dele dificilmente marca mais que dois tentos, não me lembro de tantos gols, principalmente neste fatídico ano esportivo de 2018, incluindo a Copa do Mundo, com uma série de zero a zero, um a zero, foi difícil um golzinho a mais.

    Futebol é gol e ponto final. Por isso estou pensando em migrar para o basquete, que enche os nossos olhos de cestas e mais cestas. Já pensaram se uma partida de basquetebol terminasse em 0 x 0? Seria o fim de suas atrações até nos Estados Unidos e a negação de Magic Johnson, Michael Jordan e o nosso inesquecível Oscar.

    Plagiando Vanderlei Luxemburgo, que já entendeu do velho futebol — acho que caiu no ostracismo porque os clássicos viraram peladas antológicas — ele deixou uma frase inteligente para a posteridade: “O medo de perder tira a vontade de vencer”. Sem uma palavra a mais, a atual geração joga o futebol do receio, do medo e do pavor de ganhar. A continuar no ritmo atual, haverá um velório em breve para o futebol, que será sepultado sem choro nem vela. Aguardem.

    • Helio Antonio Corrêa disse:

      JOSE SANA
      Faço minhas as palavras do BARATA
      Concordo com o CLEYTINHO e o AMIGO JORJAO.
      Ao amigo Barata,
      Será um tema bom para se debater, pois apesar de todas as mudanças nas regras do futebol , e elas terão ainda várias mudança ao curso da vida,
      Sao duas tendencias no futebol, que chega até ser irônico, pois quando começamos a entender do jogo, isto nos anos 60, se dizia; aqui se privilegiava o jogo jogado, a técnica, na Europa se fazia um jogo bruto, baseado na força física, no preparo atlético, e hoje parece que a tendencia mudou.

      Hoje estamos a discutir e no fundo a procura do que é melhor. o físico ou o tecnico?
      Quando se sabe que a junção dos dois é o ideal.

      Mas no fundo mesmo, sabemos que o que vai valer mesmo é o resultado.
      E pra nós torcedores? é sempre assim?
      Nesse momento, para falar do nosso quintal, quantos estão reclamando do futebol de resultado do MM?
      Quantos de nós não reclamamos que se o Mestre Tele Santana, tivesse sido um ´pouco só pragmático, no fatidico Sarriá, teriamos ganho aquele jogo e por conseguinte o título.?

      O que me parece mais dificil de entendimento, é quando ouço alguem dizer que Pelé, Garrincha, Tostão, Rivelino, Gerson, nao jogaria no futebol de hoje, cara, custa-me acreditar que tenho que ler/ouvir isso.
      Será que alguem que diz uma bobagem dessa, ja parou para pensar que ;
      Entao o ACRIEL CABRAL, BRUNO SOUZA, ALISSOM , ELBER, que jogam (ou entram em campo) hoje, jogariam no passado? se eles estão aqui “jogando” esses cracaços nao jogariam? ah me poupe.
      Se o problema é a condição fisica, imagino eu que um GERSON, seriam então muito melhor do foi, pois se uns pernas de pau, estão aí a embaralhar a nossa vista, imagina então quem sabia jogar?
      Sabe o que iria acontecer, eles realmente não jogariam 12 anos no mesmo clube nao, eles ficariam tão ricos, que fariam que nem o R10, largariam a bola mais cedo, mas nunca por não conseguirem jogar.
      e sim por se enfastiar de concentraçao,vestiarios e tudo que o futebol os tira de vida e liberdade.

      É certo que o cigarro e a vida desregrada de uns, pelo alcool e o cigarro afetaram muito a carreira de vários, mas que dia a cocaína por exemplo impediu o Maradona de ser genial?
      O que matou o Garrincha, não foi somente o alcool e o cigarro, foi o despreparo do DM do Botafogo e as injeçoes de Cortisona no seu joelho para que pudesse jogar em amistosos pagos em dólares e que exigia a presença do craque , mas é mais fácil dizer que foi somente o alcool, isto ajuda a manter intacta a imagem do clube.

      Hoje e a copa mostrou isso, a tendencia é este jogo pavoroso do zero a zero, fazer 1 vira goleada, mas tem quem goste meu amigo Barata, e temos que respeitar isso, senão nem estariamos aqui, a termos esta conversa, imagina se não tivesse alguem que gostasse do modelo MM ? ele estaria até hoje ,,treinando do time de CAMPO BOM no RS.

    • Alisson Sol disse:

      Creio que uma ou outra partida do passado possa ter sido memorável. Mas, no geral, o futebol mehorou muito, e o saudosismo em relação a certos jogadores do passado e mesmo a forma de jogar é baseado em aceitar como verdadeiras diversas premissas que são predominantemente falsas.

      A não ser que tenhamos comentaristas no blog na faixa dos 80 anos de idade, a maioria dos que aqui comentam acompanhou um futebol que tem praticamente a mesma média de gols por jogo desde 1962 a nível mundial (vide link com média das copas). Já a média de gols por jogo no Campeonato Brasileiro não tem qualquer diferença com significância estatística desde 2003 (link). Antes, era uma bagunça, com um campeonato que virava Copa, e tinha um regulamento diferente a cada ano.

      Temos de lembrar que várias mudanças de regras afetaram o futebol. Por exemplo, apenas em 1987 se passou a ter o “tempo extra” para compensar paralisações. Antes disto, era comum ver jogador deitado por longos tempos atrasando a partida. E apenas em 1992 se proibiu que jogadores ficassem atrasando a bola para o goleiro, que podia pegar com a mão, enrolar um pouco, e distribuir novamente. Isto obrigava times a ficar com um ou dois jogadores “após o meio-de-campo”, marcando o goleiro e um ou outro beque. Tornava o jogo muito mais aberto, pois era impossível um time perdendo ou precisando do resultado em uma partida ficar com os 11 jogadores atrás da linha do meio-campo, como se vê hoje.

      Por fim, grandes jogadores do passado jamais conseguiriam ter sucesso no futebol atual. Sua ética de trabalho os tornariam autênticas tartarugas em campo. Existiam jogadores fumantes, enebriados, drogados, em percentual muito maior que atualmente. Alguém imagina um Garrincha atualmente por 12 anos no Botafogo no futebol atualmente, fumando e bebendo como fazia?

      • jorgemoreira disse:

        Quem destes atuais jogadores da selecinha que disputou a ultima copa do mundo jogaria e seria titular não na seleção de 70 mas principalmente na seleção desclassificada e encantadora da copa do mundo de 82, eu sinceramente não vejo nenhum jogador desta seleção que jogaria naquele time nem mesmo o goleiro, pois apesar de ter falahado e nunca ter sido unanimidade o Valdir Perez era (na minha opnião superior ao goleiro desta seleção do titiica esta é a minha opnião e as suas hem

        • Helio Antonio Corrêa disse:

          JORJAO
          Ha gosto pra tudo meu nobre amigo.
          Um cara que imagina que um Garricha não jogaria no futebol de hoje, só tem duas saídas para ele.
          Ou não viu, que é o mais lógico, ou ficou parado em frente de um vt. de uma partida só, e mesmo assim,, pequenos lances.
          Para esses, Garrincha não teria lugar no futebol de hoje, mas Bruno Silva,Ezequiel, Hermes,Elber,Alissom,Cabral tem? ah bom. , como disse ha quem goste , fazer o quê?
          O que mudou no futebol, foi a velocidade e por conseguinte o jogo, ja pensou um Gerson com o preparo fisico de hoje? ou um Rivelino?
          Se ha lugar para um DONIZETE, que ainda está em atividade, não haveria para talentos como o que nós ja vimos.?
          É isto que dá caro Jorjão, prestar atenção em falas de quem gosta mesmo é de video game, dá nisso nao viu o que vimos, aí fala borracha.
          O certo mesmo é que o futebol, se resume em fazer a bola chegar até a ‘casinha’, e hoje os técnicos querem é que ela fique quanto mais longe melhor, por isso, esse monte de zero a zero

      • José Eduardo Barata disse:

        ALISSON ,
        por Deus ! , meu caro :
        você foi longe demais nessa sua viagem .
        Sinceramente , não consigo encontrar um
        termo, uma palavra sequer para descrever
        tamanha alienação , tanto desprezo pela
        história .
        Você é surpreendente !!!!

        • Alisson Sol disse:

          Não há desprezo pela História. Simplesmente não tenho esta falta de visão crítica que faz alguns acharem que o presente é sempre pior que um passado romantizado ou um futuro melhor “na próxima vida”.

          Se gosta realmente de futebol, acompanhe o que faz Guardiola na nova série All or Nothing – Manchester City. Um excelente exemplo de como o futebol evolui a cada dia, e que com trabalho sério e consistente os resultados vem.

    • Claytinho do Nova Vista - BH disse:

      Caro José Sana,

      Muito obrigado por nos brindar com esse excelente texto !
      Quão diferente é quando alguém que realmente entende de futebol sabe expor seu ponto de vista sem precisar atacar direta ou indiretamente A ou B. Falando exclusivamente do seu pensamento a cerca do mais importante neste espaço, que é o futebol.
      Eu que acompanho o futebol só dos anos 80 pra cá, já fico impressionado de ver o declínio de qualidade. Imagino quem viu da década de 60 pra cá… Deve dar vontade mesmo de mudar de esporte… rs O problema a meu ver, é que essa paixão pelo futebol é algo tão forte, que por mais que o nível esteja lá embaixo, a gente sofre as vezes, passa raiva, mas deixar de gostar e torcer é quase impossível.
      Parabéns mais uma vez e obrigado pela aula !!

      Abraços

    • Marcelo de Andrade disse:

      Cirúrgico. Preciso.
      Parabéns meu conterrâneo, José Sana.

    • José Eduardo Barata disse:

      JOSÉ SANA ,
      i-r-r-e-t-o-c-á-v-e-l !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
      Como é bom ler textos assim , sonoros ,
      com a língua pátria sendo usada de forma
      saborosa , diferente dessa linguagem tosca
      que impera nos meios de comunicação atuais
      que nos impingem toda sorte de frases feitas e
      sem brilho .
      Parabéns ! , e obrigado pela crônica .

  • Raul Otávio da Silva Pereira disse:

    É, Claytinho. Ainda não é de todo preocupante na minha opinião, mas eu diria que o sinal amarelo está ligado. 26 pontos no primeiro turno só está um pouquinho acima do mínimo necessário para chegar aos 45 no final do campeonato.

    Comentei aqui faz algum tempo sobre essa preguiça com o Campeonato Brasileiro. Dá vontade de chorar. Meu filho me pediu para ir assistir a Cruzeiro x Fluminense no sábado que vem, e confesso que irei só para fazer companhia e passar alguns momentos com ele – se fosse só pelo jogo, não passava nem na porta da Toca 3.

    O fato é que nosso time é velho. Tem alguma (não tanta quanto os jogadores acham) qualidade, mas não tem gás. Não aguenta jogar dois ou três jogos seguidos em alto nível de exigência física. Thiago Neves, Rafinha, Robinho, Egídio, Henrique, Léo e Edílson estão visivelmente se poupando para os jogos decisivos que vem por aí. O risco da vaca ir pro brejo em algum ou alguns desses mata-mata, como você disse, é real; Flamengo e Palmeiras são ossos duros de roer. E aí, ficaremos o resto do ano chupando dedo e fazendo figuração no Brasileirão.

    Fico me perguntando porquê o Mano não escala um time de garotos. Tem muita gente que surge nas categorias inferiores, não ganha oportunidade e vai embora. O Cruzeiro, entre os times brasileiros, talvez seja aquele que pior aproveita jogadores provenientes da base. Toda hora aparece um craque no Flamengo, no Santos, Internacional e Fluminense – principalmente esses quatro. Mas no Cruzeiro ??? Cadê aquele centroavante grandalhão (nem me lembro o nome dele) que fez uma cacetada de gols no júnior ? E os beques, aquele monte de “Bruno’s” ? E os laterais que foram promovidos ? E esse tal de Patrick Brey ? Essa turma tem qualidade ou não ? Vão ficar eternamente comendo banco, depois arrumar uma transferência qualquer e estourar lá fora ? Nunca é demais lembrar de Ramón Menezes e Maxwell, por exemplo. Mas tem outros casos.

    • Claytinho do Nova Vista - BH disse:

      Caro Raul Otávio da Silva Pereira,

      Mais um comentário preciso. É exatamente tudo isso que vc disse mesmo.
      Vamos ver o que essa reta final de ano esportivo nos reserva…

      Abraços

  • Claytinho do Nova Vista - BH disse:

    Preocupante essa situação do Cruzeiro no Brasileirão…
    O time faz péssima campanha, com a desculpa de estarem priorizando a Copa do Brasil e a Libertadores, que eu até concordo que seja assim mesmo, mas não pode tratar o Brasileirão com tanta preguiça, com tanto descaso. Daqui a pouco acaba saindo da Copa do Brasil e da Libertadores, e aí ?? Aí será aquele caos que eu já falei a respeito em alguns comentários anteriores…
    É nítida a falta de empenho da equipe nos jogos do Brasileirão. A falta de tesão.
    O Cruzeiro assumiu um risco muito grande e pelo visto tá apostando tudo nesse risco.
    Tudo bem que o Brasileirão não tem nem muito tempo que o conquistamos. Mas daí a tratá-lo dessa forma, chega a ser temerário demais. Aí de repente, de time candidato a tudo, pode não conquistar nada e se tornar candidato é à segundona…

  • Guilherme Gonçalves Costa disse:

    Normal….

  • Raul Otávio da Silva Pereira disse:

    Não sou um entendedor de táticas de futebol. Confesso que até já tentei, mas não tenho essa habilidade.
    Da mesma forma, não sei avaliar se jogadores tem futuro ou não. Por conta disso, respeito muito o trabalho dos olheiros (embora eles também errem bastante).
    O fato é que, agora que o Barcos virou “vitrine”, por não estar marcando, me ocorreu que talvez exista algo errado com a tática do Mano, mas não sei explicar.
    Fred não fazia gols até se machucar; Sassá idem. Raniel se não me engano é o camisa 9 com mais gols no Cruzeiro esse ano, mas também não chega a ser um assombro – tanto é que não consegue se firmar como titular. E agora o Barcos.
    Se formos somar os gols dos camisa 9 do Cruzeiro esse ano, não devem passar muito de dez gols. Todos quatro juntos. É um absurdo completo.
    Não é possível que os quatro sejam – e não são – pernas de pau completos. Por onde passaram fizeram muitos gols. Isso certamente deve ter algo a ver com a forma pela qual o Mano arma o time, talvez o esquema dele privilegia outras formas de conclusão a gol que não simplesmente a bola entregue para o finalizador, para o matador.
    Alguém saberia explicar ?

    (Estou repetindo porquê postei errado no outro comentário…kkkk)

    • Alisson Sol disse:

      Raul,

      Você diagnosticou tudo muito bem. O problema é realmente a forma como o Mano posiciona o time. Do jeito que está, nem o Cristiano Ronaldo resolve. Se você tem atacantes tipo CR7 ou Romário, precisa armar jogadas para a bola terminar neles de forma limpa, ou ao menos “próxima o suficiente do gol para só um toquinho de conclusão”. Não é o que o Cruzeiro faz. O time é armado para se defender e contra-atacar. Mas, para isto, precisava de atacantes rápidos.

      Ora, o único atacante com real poder de explosão no Cruzeiro hoje é o Raniel. Nas poucas vezes em que pega a bola, já marcou mais que os outros juntos. Se o Cruzeiro tivesse um Mbappé, estaria lá em cima na tabela do Brasileirão. Mas com atacantes lentos e o atual esquema tático não adianta. O meio-de-campo até está correndo bem. Mas lança a bola para os atacantes na base do “corre aí, domina este tijolo, dribla um e conclui”! Veja o gol contra o Santos: o Thiago Neves fez exatamente isto. Mas será este um plano bom para toda hora? De forma alguma com atacantes envelhecidos.

      Agora é tarde: ou o time termina o ano com a defesa salvando a lavoura e “goleadas” de 1×0, ou não vai ganhar nada. E nem adianta reclamar dos atacantes: estão fazendo o possível neste esquema tático que não os utiliza de acordo com seus talentos.

  • Amaury Alkimim - Montes Claros disse:

    Olha, meu Cruzeirão tem me surpreendido positivamente, pois entendo que o elenco é limitado, tendo apenas seis jogadores acima da média (Fábio, Dedé, Egídio, Robinho, Thiago Neves e Arrascaeta), além do promissor Raniel; quando estes estão suspenso, lesionados ou mal o time trava. Vi o Grêmio dominar o Corinthians na casa deste e deu gosto ver como joga bem, compactado e com praticamente onze atletas de qualidade.Se tudo correr dentro da lógica perderemos no meio da semana para eles. Mano realmente é muito bom e arma o time da melhor forma com o que tem. Agora é torcer para que os atletas diferenciados estejam num bom dia nos jogos eliminatórios das duas competições em que estamos bem e conseguir os pontos necessários para se manter no Brasileirão. Para 2019 temos que substituir, dentre outros, Ezequiel, Edilson, Cabral, Henrique, David, Bruno Silva, Barcos(…) por outros melhores.Se passarmos para as fases seguintes na Copa do Brasil e Libertadores será no sofrimento dos penaltis, salvo dia inspirado.

  • Marcão de Varginha disse:

    Mano e sua tradicional falsa humildade..
    – #benecyeternomito

    • Helio Antonio Corrêa disse:

      ET DE VARGINHA
      Uai, vc. sabe falar de outra coisa?
      Volte ja para a página 2
      Este assunto em pauta , vc. nao domina nao.
      Sua especialidade não é essa, vc. sabe né?

      • Marcão de Varginha disse:

        Hélio, sabemos que a verdade dói, corrói, arrebenta, destroí… mas é verdade, não?
        – Grande abraço, Hélio!
        – #benecyeternomito

  • Alisson Sol disse:

    Dedé tem levado mais perigo ao gol adversário que Barcos… E Dedé estava no Xapuri nesta quinta-feira, atendendo aos que se aproximavam com enorme paciência. Às vezes as pessoas se esquecem que a vida dos jogadores tem também este trabalho extra-campo de marketing do clube e pessoal.

    O Cruzeiro hoje tem um problema sério: abandonou o Campeonato Brasileiro cedo demais, antes mesmo de garantir pontos para não ter desespero no final. E o pior é que mesmo assim ainda está na parte de cima da tabela. Ou seja: falta adrenalina para se empenhar nestas partidas onde não há o risco imediato da eliminação. Espero que não venham a se arrepender desta estratégia.

    • Helio Antonio Corrêa disse:

      ALISSOM SOL
      Corroborando com o que voce e o Claytinho estão dizendo sobre o DEDE.
      Esta semana, amigos comuns estavam em um local em que estavam MM e Itair e este assunto Dede, era um dos mais comentados.
      Veja o que o MM falou e que eu ainda não havia prestado atenção.
      Ele dizia, O Dedé se posiciona de tal maneira na defesa, que obriga o adversário, a diminuir os cruzamentos sobre a nossa area, quando percebe que ele as intercepta todas, aí obriga o adversário a procurar um outro modelo de jogo. e aí ele lembrava, até nisso, é prejuizo para nós a sua ausencia.
      O que eu quero dizer com isto, é que alem do que vc. está dizendo da sua força ofensiva, a simples presença dele, obriga o adversário a procurar um outro jeito de jogar, o que quase sempre tras prejuizo ao adversário, pois esta de levantar bola na area é quase que comum em todos os times no Brasil.
      É realmente uma perda muito grande para nós a sua ausencia.

  • Luiz ibirite disse:

    Até quando teremos de aguentar jogadores horriveis como mancuello, David, entrou hj um tal patrick bray (deve ser assim a escrita) o Cruzeiro não tem banco, faz campanha de rebaixado no br 18, pois tem o terceiro pior ataque do campeonato, alguém acredita q este time vai disparar a fazer gols de uma hora pra outra, como disse o Claytinho a responsabilidade de ganhar uma das copas só está aumentando, eu não quero título algum se vier a temida mancha, pois está em oitavo lugar desde q copa e apresenta um futebolzinho medíocre, acorda time!