A expulsão do Dedé, em foto do twitter @Mineirao
O Cruzeiro fez o jogo que deveria fazer, atacando, mas esbarrou num sistema defensivo quase perfeito do Boca, que anulou as principais esperanças cruzeirenses de desequilíbrio da partida, que eram o Arrascaeta e Thiago Neves. O uruguaio esteve longe dos seus melhores dias e Thiago fez mais um jogo muito abaixo do que joga.
O primeiro tempo foi equilibrado. No segundo, só deu Cruzeiro, porém, ansioso demais para chegar aos gols de que precisava. E assim como o Boca, errava muitos passes. A torcida se animou com o gol do Sassá, aos 12 minutos, depois de acabar de entrar no lugar do Lucas Silva. A pressão sobre os argentinos aumentou. Mano pôs em campo Raniel, no lugar do Barcos e Rafinha no lugar do Arrascaeta. Mas a frieza dos “hermanos” se contrapunha ao nervosismo dos comandados do Mano Menezes, apesar de o goleiro Rossi estar doido para tomar mais um gol.
Dedé não conseguiu dominar os nervos. Já tinha cartão amarelo e em função de uma falta simples, tomou o vermelho. Aos 48, Pavón se aproveitou de bola alçada na área, um cochilo do Léo e mandou na gaveta, pondo fim à caminhada do Cruzeiro nessa Libertadores. A torcida reconheceu a vontade do time e aplaudiu, depois do apito final do contestado árbitro uruguaio Andres Cunha.
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