Poderia ser um Atlético x Cruzeiro; Palmeiras x Corintians; Grenal; Vasco x Flamengo; Peñarol x Nacional; Olímpia x Cerro Porteño; Colo-Colo x La U, América do México x Chivas Guadalajara enfim…
Lá como cá. Em Buenos Aires, Belo Horizonte, São Paulo, Rio e em qualquer lugar do Brasil e continentes americanos. Somos terceiro mundo e do terceiro mundo nunca sairemos. O futebol expressa o pensamento e o comportamento latino-americano, da ignorância, malandragem e falta de bom senso, com honrosas e raras exceções de lideranças de tempos em tempos, que fazem diferença.
Três anos atrás, em 14 de maio de 2015, o River Plate foi vítima de emboscada no retorno do time para o segundo tempo ao gramado de La Bombonera. Eram as oitavas de final da Libertadores da América.
Gás de pimenta atingiu em cheio aos jogadores, impediu a realização do resto do jogo e resultou na eliminação do anfitrião pelo tribunal da Conmebol. O River terminou campeão e foi presa fácil para o Barcelona na final do Mundial de Clubes, tomando 3 a 0 em Yokohama/Japão.
Agora o Boca dá o troco para tentar desmoralizar o River, cujos imbecis da torcida jogaram tudo que podiam no ônibus do time que chegava ao Monumental de Nuñes. Fez drama e ameaçou não entrar em campo. E o mundo vendo isso pela TV. Catimba pura contando com a insegurança e incompetência da diretoria da Conmebol. Desrespeito a patrocinadores e principalmente aos torcedores que estavam no estádio e milhões de telespectadores mundo afora. Sem falar nas empresas jornalísticas e seus profissionais mobilizados para essa cobertura. Todos com cara de tacho, com repertório esgotado, repetitivos e sem saber o que falar mais. Palhaçada pura!
Programei-me para ver esta final, às 18 horas no horário brasileiro de verão, e depois assistiria Atlético x Santos pelo Brasileiro, justificando a grana que pago mensalmente à Sky e ao Premiere. E aí? Como ficamos os milhares que foram ao Monumental e milhões, como eu, mundo afora?
E tem cabeça cozida que ainda acha isso bonito, que “faz parte do futebol”.
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