Vamos ver se o Galo tem capacidade de reação ou se pode começar a dar adeus a mais uma edição da principal disputa do futebol do Continente. Prova de fogo para treinador, jogadores e por consequência diretoria, responsável pela montagem do grupo para esta temporada. Resultado negativo colocaria uma pá de cal em suas pretensões na competição. O adversário é dos mais fracos entre todos dessa Libertadores; Levir Culpi tem todos os jogadores do elenco à disposição e apoio da torcida com quase 50 mil pessoas no Mineirão. Mas essa pressão pela obrigatoriedade da vitória costuma ser difícil de se controlar. A bola queima nos pés dos jogadores com menor controle emocional e caso a torcida comece vaiar antes da hora o drama aumenta. As derrotas para o Cerro, em casa, e Nacional em Montevidéu, apresentam a fatura contra o fraco venezuelano Zamora, às 19h15.
O Cruzeiro vive o oposto com as duas vitórias iniciais; em Buenos Aires sobre o Huracán e em casa sobre o também fraco venezuelano Deportivo Lara. Joga em Guaiaquil contra o Emelec, segundo colocado no grupo, porém, que não venceu ninguém. Dois pontos obtidos em dois empates sem gols: em casa contra o Huracán e fora contra o Deportivo. Será um jogo bem ao jeito que o técnico Mano Menezes gosta, para armar seus contra ataques e aproveitar uma ou duas oportunidades, se fechando depois.
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