O Cruzeiro dominou a maior parte do jogo e o Atlético foi melhor do que se esperava. Se inventaram o VAR para impedir grandes erros e injustiças, os operadores que atuaram nessa função hoje, devem ser afastados, porque não sabem trabalhar ou são movidos por interesses estranhos. Foi claro o pênalti do Dedê agarrou e enforcou o Igor Rabelo no último lance do primeiro tempo, pouco depois do 1 a 0 do Cruzeiro. No segundo gol cruzeirense o erro foi da arbitragem que deveria ter dado tiro de meta e deu corner. A bola bateu por último no Marquinhos Gabriel.
Fosse arbitragem mineira a diretoria do Atlético estaria dizendo que teria sido manipulada pelo Cruzeiro, em “esquema com a FMF”. Recíproca verdadeira, caso os erros fossem contra a Raposa, que chamaria a Federação de “atleticana”. Mas, árbitro de outro estado, por mais incompetente ou suspeito que seja, vai embora, recebe sua grana e nem toma conhecimento se tem ou não alguém xingando-o nas dilapidadas montanhas mineiras.
A partida foi boa, com destaque para os 15 primeiros minutos. O Cruzeiro empreendeu ritmo forte, para matar logo a partida, mas o Atlético soube se defender e explorar contra ataques.
Victor não teve culpa nos gols. Pelo contrário, fez duas defesas excelentes, evitando um placar mais dilatado. No primeiro gol o chute do Marquinhos pegou no pé do Leonardo Silva, que saiu jogando mal na origem do lance. Certamente atrapalhado pelo cansaço. Aos 44 minutos, jogador de 39 anos, não têm fôlego para raciocinar o necessário que o momento exige.
No segundo, além do zagueiro Leo chutar sem ninguém a ameaçá-lo, Rodriguinho ficou na frente, ao lado do Guga, fazendo uma “barreira”, impedindo a visão do goleiro.
O gol atleticano foi fruto de ótima jogada do Chará e sangue frio do Ricardo Oliveira para chutar no lugar certo, mesmo com tantas pernas cruzeirenses tentando impedir. Minutos depois ele desperdiçaria outra ótima oportunidade, na cara do Fábio, chutando para cima.
O gol anulado do Fred seguiu a determinação da FIFA de punir qualquer bola na mão ou no braço, mesmo que involuntária. Um absurdo. Em determinados lances, só se o jogador não tivesse braço ou mão. Mas, a arbitragem tem seguido a ordem superior.
Individualmente o Cruzeiro todo foi bem. No Galo, quase todos fizeram ótima partida, com destaque para Elias, tão xingado na maioria das partidas. Leonardo Silva falhou pelo cansaço, pela idade avançada. Igor Rabelo entregou uma bola ao tentar sair jogando que poderia ter sido o terceiro gol cruzeirense. Para sorte dele o Cruzeiro desperdiçou o presente.
O apito foi do carioca Wagner do Nascimento Magalhães, auxiliado pelos também cariocas Rodrigo Figueiredo Henrique Corrêa e Michel Correia. O coordenador do VAR foi Bruno Arleu de Araújo que não estava numa tarde feliz, ou outra coisa o impediu de fazer o trabalho correto.
A vantagem agora é do Cruzeiro o que força uma mudança de postura tática do Galo, sábado, 16 horas, possivelmente no Independência.
Deixe um comentário para Márcio Luiz Cancelar resposta