Foto: twitter.com/sulamericana
Seis derrotas consecutivas no Brasileiro e a mesma fala repetida de jogadores e treinador: “infelizmente a bola não está entrando”. Discurso mais surrado! Deu pena ouvir a fala do técnico Rodrigo Santana na coletiva depois do jogo. Repetitivo e sem saber o que dizer e nem o que fazer.
A história desse enredo é mais simples. Bem explicada pelo catalão Ferran Soriano no livro dele, de 2010, sobre o Barcelona: “A Bola não entra por acaso”. Infelizmente no Brasil são poucos os profissionais, dirigentes e treinadores que têm a grandeza e bom senso de um Mano Menezes, que quando vê que não consegue fazer a coisa andar, assume e pede demissão.
Se o time principal é ruim, imagine o reserva, mesmo contra o ex-lanterna da competição. O Avaí quer ressuscitar no campeonato e o Galo dá sinais de que quer brigar para ficar fora da zona da degola.
Leonardo Silva, 40 anos de idade, vai liquidando a imagem de um dos maiores zagueiros da história do clube. Falta de bom senso dele e da diretoria. Ele por não ter se despedido dois anos atrás e o clube por insistir nesse saudosismo. O futebol profissional não aceita isso e resultados como este de hoje são apenas consequência.
Segundo o repórter Cláudio Rezende, da Itatiaia, o uruguaio Lucas Hernandez e o paraguaio Ramon Martinez custaram R$ 20 milhões. Mas o futebol deles ficou nos países de origem, se é que têm essa bola.
O que esperar do indisciplinado Cazares? Ou de Luan, com problema físico crônico? Nem falemos agora do Ricardo Oliveira, bom de fala, 39 anos de idade, e sem bola para jogar pelo Atlético. O treinador, perdido, com o mesmo discurso pós derrotas. Aguardemos o que ocorrerá quinta-feira contra o Colón, pela semifinal da Sul-Americana.
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