Foto: twitter.com/Mineirao
Muito bonita a camisa três do Cruzeiro, utilizada contra o Bahia. Inversamente proporcional ao time, feio, que deverá escapar do rebaixamento por causa do nível dos concorrentes, que conseguem ser piores ou tão ruins quanto. Interessante a semelhança de postura em campo com o Atlético. É só o adversário partir para cima que a defesa “confessa”. Ou seja: o respeito se foi e atualmente qualquer time entra em campo sabendo que é só forçar a barra que dá pra ganhar.
O jornalista Vinícius Dias @dias_fez uma exaltação ao Sassá, autor do gol de empate, que merece reflexão: “Sassá tem menos técnica, menos títulos e menos currículo. Mas tem muito mais vontade do que o caríssimo Fred. O suficiente para ser decisivo. Golaço! Com um a menos e, mais uma vez, prejudicado pelo VAR, Cruzeiro empata duelo com o Bahia…”
A verdade, caro Vinícius, é que o Fred, 36 anos, simplesmente não aguenta mais jogar em alto rendimento. A idade chega, o corpo não responde. O sujeito pode até querer, mas dá conta. E pensar que o Atlético o trocou por Ricardo Oliveira, 39, com contrato até o fim de 2020!
O futebol exige cada dia mais condição física que chegue perto da perfeição. No Brasil, craques são poucos, mas quem não tem tanto talento compensa com vontade e correria. Infelizmente, Cruzeiro e Atlético resolveram trafegar na contramão da realidade. Investiram em velhos e ou baladeiros e o resultado está aí. As consequências batem às portas.
Reclamar de arbitragem é chover no molhado. Os apitadores erram mesmo. Às vezes a favor, às vezes contra e não há o que fazer. Ainda mais depois que criaram o Vídeo Manipulador de Resultados, que no Brasil é um mistério.
Quando o time é bom, supera tudo. Lembremos o Cruzeiro de 2003, por exemplo.
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