Além da determinação do CSA e das limitações do próprio time, o Cruzeiro enfrentou um fator que já alterou o resultado de jogos e títulos: o clima. Choveu muito na Pampulha, encharcou o gramado e acabou com o calorão que estava fazendo. A condição física cruzeirense que faria diferença principalmente no segundo tempo, não aconteceu e a troca rápida de passes que seria fundamental para furar o bloqueio alagoano ficou comprometida. A história conta que a Alemanha contou com fator semelhante para ganhar a Copa de 1954 sobre a Hungria de Puskas e Cia., contrariando todas as expectativas.
Mesmo assim é difícil acreditar que o Cruzeiro conseguiu perder em pleno Mineirão, com o apoio total da torcida (pelo menos até o Thiago Neves perder o pênalti que seria do empate), para um adversário teoricamente inferior em todos os aspectos.
Enquanto o gramado ainda oferecia boas condições de jogo os comandados do Abel não produziram nada e o Pedro Rocha cometeu a lambança que proporcionou o gol do Alan Costa para o CSA, aos 43 minutos. A chance de empate veio aos 15 do segundo tempo no pênalti, sofrido também pelo Pedro Rocha. Pessimamente batido pelo Thiago Neves, que está pagando por todos os excessos cometidos, verbais e de comportamento. A chuva se intensificou e o CSA, muito bem postado defensivamente, passou a rebater as bolas pingadas na área, além do goleiro Jordi estar em ótima noite. Méritos do time do Argel Fucks, que veio com essa estratégia bem definida, não errou e continua vivo na luta pela permanência na Série A.
O Cruzeiro agora enfrenta o Vasco, segunda-feira, 20 horas, em São Januário; o Grêmio, em Porto Alegre, na quinta-feira e o Palmeiras no Mineirão, na última rodada, dia oito.
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