Toda taça, em qualquer modalidade é importante e deve ser comemorada. Mas quando se fala de categorias de base, a importância é outra. O que fazer com os campeões depois das comemorações? O Cruzeiro foi campeão brasileiro quatro vezes. Alguém se lembra dos campeões que foram utilizados no profissional? O Galo foi campeão, domingo. Quantos serão aproveitados por Jorge Sampaoli ou por um eventual substituto dele?
Até os anos 1980 os clubes brasileiros recorriam de forma intensa às suas bases. Dos 1990 para cá o empresariado tomou conta, o futebol se tornou uma grande fonte de negócios. Veio a Lei Pelé e tirou o poder dos clubes menores, formadores, abrindo espaço para que “mercadores” tomassem conta.
Os clubes passaram a comprar e pagar fortunas de salários, de forma inconsequente. Começaram até a repatriar estrelas decadentes, bagaços, pagando o que não aguentavam, se endividando. A quebradeira bateu à porta e deu no que deu. Difícil dizer hoje qual grande clube brasileiro tem boa saúde financeira.
O Cruzeiro, quatro vezes campeão brasileiro sub-20, está aí, desse jeito.
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