Esta foto que ilustra o post não é a escalação do time desta noite em Fortaleza e sim dos desfalques, motivados por contusões, Covid e jogadores a serviços das seleções dos seus países. Foi uma montagem legal do Bom Dia Minas na manhã de hoje, apresentada pelo Elton Novais e Sérgio Marques, para acrescentar ao noticiário do Galo, do repórter Guilherme Frossard.
O Ceará luta contra o rebaixamento. Está na 12ª posição, com cinco pontos. Não dá para comparar o investimento dos dois clubes entre titulares e reservas. O jogo é num dos melhores estádios do Brasil, de Copa do Mundo, excelente gramado. Com um detalhe altamente considerável: sem público. A torcida cearense não estará lá pressionando. Um jogo como se fosse no Mineirão.
Realmente são muitas ausências, de peso, porém, não podem ser de justificativa para futebol ruim, com requintes de preguiça que o Atlético demonstra contra adversários muito inferiores tecnicamente, como o desta noite. O jogo de segunda-feira no Mineirão contra a Chapecoense é um ótimo exemplo. Acomodação inaceitável, principalmente para elenco e comissão técnica dos mais caros do futebol Sul-americano. Para quem gastou tanto dinheiro na contratação de treinadores e jogadores para montar um time competitivo, não pode haver desculpas esfarrapadas. Jorge Sampaoli foi quem exigiu a maioria desse grupo e quase não foi cobrado por resultados ruins em Belo Horizonte ou fora, mesmo quando errava nas escalações. Cuca é mais cobrado, como deveria ser com qualquer treinador, mas tem se virado para conseguir encontrar as melhores escalações e forma de jogar. Mas, abusa na reclamação contra as arbitragens e do calendário, “excesso” de jogos” e contusões, como se isso fosse exclusividade do Atlético. No jogo passado quis aliviar a barra do Réver, dizendo que ele estava jogando no “sacrifício”. Ora, ora, o Cuca já deveria ter pedido a contratação de zagueiros urgentemente ou então descoberto alguém das categorias de base para, pelo menos, ter condição de substituir um titular quando precisasse. Réver foi um grande zagueiro, mas hoje, se arrasta em campo.
O resto é “perfumaria”.
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