Fora do estádio uma enorme covardia contra os centenas de atleticanos que compraram ingressos e foram impedidos de entrar antes de a bola rolar. Só depois da metade do segundo tempo é que isso foi possível. Leis e regulamentos no Brasil são feitos para ser desrespeitados. Estatuo do Torcedor é peça de ficção.
No gramado, o primeiro tempo foi bem fraco com erros de passe dos dois times, principalmente do Atlético, que entrou ansioso demais em campo, querendo resolver a partida de qualquer jeito, como se o empate representasse a perda do campeonato. Poucas chances foram criadas e ninguém se destacou. O Flamengo acuado, explorando contra ataques e numa das poucas ida pra cima, se aproveitou do vacilo do miolo da defesa, permitindo que o Michael fizesse o gol, aos 24 minutos.
O segundo tempo melhorou. Foi mais acelerado e Cuca apostou no tudo ou nada, colocando mais atacantes. Diego Costa no lugar de Guga, Savarino no de Nacho Fernandez e Vargas no lugar de Keno. Recompôs a defesa com Mariano no lugar do Zaracho. E depois Nathan no de Allan. Nada adiantou. O Flamengo se manteve bem postado na defesa e em um único cochilo da dupla de zaga, Huck cruzou para Diego Costa que cabeceou da pequena área, para fora.
A inspiração do Galo sumiu nesta noite de sábado. Ninguém se sobressaiu, apesar do esforço do Jair, um guerreiro. Fosse eu o treinador, não tiraria o Nacho. Em um dia ruim como este, jogadores como ele costumam fazer diferença em uma única jogada.
E vale conferir o comentário do Alisson Sol, direto dos Estados Unidos, aos 30 minutos do primeiro tempo, sobre a transmissão do jogo pela TV: “A partida é difícil de assistir. Jogo ruim, como esperado. Mas a narração do Premiere tenta criar emoção, repetindo a todo momento que “basta o Flamengo vencer esta partida, e mais duas atrasadas, e a diferença cai para 4 pontos“! Só isto! E ainda com 30 minutos de jogo. Ficam lembrando partidas históricas do Flamengo contra o Atlético-MG, etc. Narrar a partida que é bom… nada!”
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