Marcio Amorim disse:

Caros Chico e amigos!
Depois que interferências externas passaram a comandar o futebol, leia-se, empresários, jogadores como o Zé Ricardo passaram a amargar reservas de outros protegidos, muitas vezes medíocres. Há tempos que ele é o jogador mais completo do time do América. Tem lá seus defeitos, mas quem os não tem? Suas inúmeras virtudes se sobrepõem aos poucos defeitos.
Lembra-me, ficando em casa mesmo, o magistral Dirceu Alves que, do América foi fazer a maior dupla de meio-de-campo que o Corínthians já teve, ao lado de ninguém menos do que Rivelino.
Tempos atrás, encontrei o Dirceu Alves em uma casa de idosos no Bairro Esplanada. Lá ele curtia histórias dos bons tempos e ficava muito grato com a presença de torcedores americanos, que o visitavam.
Depois, foi transferido para outro lar de idosos, parece-me que em Sabará. Uma pena este final de vida amargo, sem amigos, sem apoio dos clubes e das torcidas a quem tantas alegrias deu. Punha-se na calçadas, ao cair da tarde, com o olhar triste e perdido no horizonte da incerteza.
Sei que o Amarelinho faz um ótimo trabalho no América nesta área social, mas não sei se chegou até ele esta situação do Dirceu Alves, que nem sei se ainda vive.
Voltando ao Zé Ricardo, depois de um breve interregno, nunca vou admitir que um entendedor de futebol de verdade, qualquer um, possa achar que ele deva ser reserva de alguém. É um caso de demissão sumária do entendedor já no primeiro treino. Sonho com um jogo em que ele, o Lucas Kal e o Alê fazendo o meio do América.
Em tempo: a insanidade do Kalil arrefeceu e diminuiu, a partir de hoje, com a mudança da exigência insana de três vacinas + teste negativo de Covid para se ter acesso aos jogos. Pior para os vendedores de atestados falsos. Será o início do fim da hipocrisia?