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O campeonato chega à metade: Cruzeiro não é a “draga” de 2021; “El Turco” mantém o Galo no planejado, e com o América pela frente; Athletic é a novidade da vez

Em foto de Cristiane Mattos/FMF, a bela Taça da disputa 2022

Jogos da sexta rodada, no sábado: América x Atlético no Independência, 16h30; Tombense x Cruzeiro. 19 horas em Tombos, e Athletic x Patrocinense, 15 horas em São João Del Rei

Domingo: Caldense x Pouso Alegre, 11 horas, em Poços de Caldas; Villa Nova x URT, 16 horas, em Nova Lima, e Democrata Pantera x Uberlândia, 20 horas, em Valadares.

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Temas com abordagens interessantes do Fernando Rocha, na coluna dele no Diário do Aço, de Ipatinga:

* “Bom começo”

Fernando Rocha

Os quatro primeiros colocados do Campeonato Mineiro, – Cruzeiro, Atlético, América, além do surpreendente Athletic de São João Del Rey. Com um começo de temporada muito além das expectativas do torcedor, o time atual do Cruzeiro surpreende pelo futebol “feijão com arroz”, onde se não der na bola vai na raça mesmo.

Ainda é cedo para euforia e não se pode afirmar de maneira alguma qual será o futuro do Cruzeiro este ano, cujo foco é o acesso à Série A nacional.

Uma coisa é certa: pelo menos o time não repete a mesma draga dos dois anos anteriores, desde que foi rebaixado à segunda divisão, e sequer conseguiu figurar na primeira página da tabela de classificação.

Outra certeza é este atacante Edu, que tem tudo para repetir com a camisa celeste  o sucesso da sua última  temporada, quando foi artilheiro da Série B pelo modesto Brusque do interior de Santa Catarina.

 

Agora vai?

O Atlético manteve até agora, o planejamento de usar um time alternativo nos jogos pelo interior do estado, e a equipe principal em casa. No banco de reservas, o técnico Antonio “Turco” Mohamed observou tudo e deve ter tirado suas conclusões a respeito do grupo de jogadores, com o qual pretende buscar objetivos maiores que passam pela conquista da Libertadores.

Como ele mesmo disse, a pré-temporada termina contra o América, quando escala o time titular que vai enfrentar o Flamengo dia 20 próximo na “Arena Pantanal” decidindo a Supercopa da CBF.

A derrota dos reservas para a URT na última quarta-feira não estava nos planos alvinegros e, claro,  sempre dói, chateia bastante o  torcedor, mas se serve de consolo vale lembrar aquela frase épica de Ronaldinho Gaúcho, em 2013 : – Quando tá valendo, tá valendo!.

 

FIM DE PAPO

  • Entendo perfeitamente as reclamações do Democrata/GV quanto à arbitragem fraquíssima de Wanderson Alves de Souza na derrota para o Cruzeiro. Na dúvida, os assopradores de apito sempre marcam a favor do time da capital. A “Pantera” reclama da expulsão do lateral Weslley na metade do 2º tempo, além dos 9 minutos de acréscimo dados pelo árbitro, em razão de catimba e cera descomunal feita pelos seus jogadores, o que acabou resultando no gol da vitória celeste aos 54 no último lance da partida. .
  • O Ipatinga foi o último time do interior a conseguir, no início deste século,  encarar de igual para igual os três “grandes” da capital. O Tigre ganhou o estadual de 2005 dentro do Mineirão em cima do Cruzeiro, e foi vice no ano seguinte, o que lhe valeu o respeito de todos. Isto só foi possível porque em primeiro lugar possuía um bom time, além de excelente  estrutura física com bons locais de treino. Teve ainda à sua disposição o Ipatingão, com ótimas instalações, que proporcionavam conforto e segurança aos jogadores, imprensa e à torcida.
  • Infelizmente este não é o caso do vizinho Democrata, que além de não possuir um bom time, um estádio com gramado e instalações adequadas, luta com muitas dificuldades financeiras para se manter de portas abertas, ao menos nos quatro primeiros meses ao ano, quando disputa o Campeonato Mineiro, única competição prevista no seu calendário anual.
  • Aproveitando-se da fase de reformulação e da noite pouco inspirada do time cruzeirense, o Democrata/GV conseguiu segurar o empate até os 54 minutos do 2º tempo, mas sem um bom time capaz de fazer um jogo equilibrado, suas chances de sair pelo menos com o empate eram mesmo remotas.  Precisou recorrer ao expediente do anti-jogo, com  a excessiva e irritante cêra técnica.  Deu no que deu ou caiu na “Ley do Muricy”: “A bola pune”. Sofreu a derrota com o gol de Edu para a Raposa no apagar das luzes. (Fecha o pano!)

* Por Fernando Rocha – Diário do Aço – Ipatinga


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