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Dos racistas do Mineirão aos bandidos nos demais estádios e ruas das cidades brasileiras. O torcedor sob ameaça

22 de agosto de 2022 às 07:21
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E o jornalista Lucas Ragazzi comentou: @LRagazzi “Tão inacreditável quanto a violência desse vídeo é gente justificando a barbárie dizendo que o flamenguista “pediu” porque estava na área da torcida do Palmeiras. Foi uma irresponsabilidade, mas em cenário algum isso aí é aceitável. Sem noção, bandidos mesmo”
***.
É isso aí

Durante a rodada do Brasileiro ontem, Series A e B, o jornalista Brenno Beretta registrou várias cenas de selvageria nas ruas e estádios do país. Em toda rodada tem. No Brasileiro e nos estaduais.

Nenhuma novidade para nós, mineiros, que temos visto este tipo de coisa com frequência, em jogos do Atlético e do Cruzeiro. Aqui, com agravantes, como assédio sexual, assaltos e agressões no Mineirão, com vistas grossas dos seguranças. Nas imediações do estádio, a Polícia Militar soltando bombas de efeito moral e atirando com balas de borracha sem muito critérios, atingindo famílias que insistem em ir aos jogos dos seus times. Sem falar na absolvição, semanas atrás, dos dois racistas atleticanos, que ofenderam um segurança do Mineirão, durante um clássico contra o Cruzeiro. Gente do mal, sem caráter, que se aproveita da impunidade vergonhosa que toma conta de todo o país, para aprontar e ficar por isso mesmo.

Alguns relatos do Beretta e sugiro que acessem às redes dele, para conferir imagens revoltantes:

BrennoBeretta

Torcida do #Grêmio se enfrentando nas arquibancadas. A tendência, daqui alguns anos, vai ser não ter mais torcida nos estádios. Os torcedores de bem, que são a maioria, pagam pelas atitudes dos bandidos e marginais!

 

@BrennoBeretta

Torcida do #Santos x torcida do #Palmeiras se enfrentando na Marginal Tietê, em São Paulo. Esses bandidos merecem precisam ser excluídos da sociedade! Urgente! Infelizmente no Brasil as Leis não funcionam e não há prisão perpétua e pena de morte.

 

@BrennoBeretta

Torcidas organizadas de #Santos x #SãoPaulo se enfrentando em Campinas! Detalhe: jogo será às 19h na Vila Belmiro, em Santos. Até quando esses bandidos vão estar soltos e fazerem parte da sociedade? Não temos 2 torcidas no Estado de SP por culpa desses marginais das “torcidas”!

 

@BrennoBeretta

A bandidagem e intolerância continuam neste domingo de futebol… torcida organizada do #Palmeiras agredindo um homem que estava com a camisa do #Flamengo. Foi retirado do setor depois. Qual o motivo de tanta selvageria em envolvendo essa gente? O pior é que ninguém sai punido.

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Comentários:
4
  • Alberto Rubens Beckler disse:
    23 de agosto de 2022 às 20:33

    Futebol brasileiro acabou. Grandes times são formados por refugos da Europa. Técnicos retranqueiros prejudicando o jogo. Jogos em horários proibitivos, torcidas violentas afastando torcedores comuns dos jogos. Domingo tinha FlamengoxPalmeiras e PSGxLille para uma criança que não vai nunca ao estádio, qual jogo era o mais interessante? Arbitragem horrorosa. Jogo sem dinâmica, etc. Até jornalistas mais inteligentes estão indo pra Europa em inicio de carreira cobrir os times de lá e vender matérias para jornais daqui que tem mais audiência que esses programas horrorosos da hora do almoço. Só falta o golpe final: falcatruas nas apostas.

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  • Marlon Brant disse:
    23 de agosto de 2022 às 09:40

    Chico, bom dia. Por estas noticias ruins e tantas outras que já vimos, deixei de frequentar o Mineirão a mais de 03 anos. Ultimo jogo que fui com meus filhos, foi Cruzeiro e Náutico, na despedida do Sobis e Ariel Cabral, que acabou se transformando na despedida do Fábio. Mas este jogo foi fora da curva, pois fomos convidados para ir de camarote (Motivo maior para irmos) e tudo é bem diferente da realidade do torcedor comum. Neste dia, tivemos toda a regalia de entrar e sair sem problema, vaga de estacionamento garantido, comida de ótima qualidade e bom ambiente, mas como mencionei, este jogo foi fora da curva. Frequentar estádio de forma habitual, comum, conforme quase 95% da torcida faz, não tenho mais o mínimo de interesse. Prefiro assistir via Premier, fazendo aquele churrasco e torcendo pelo time de coração. Estádio, de forma comum, se Deus quiser nunca mais !!!!!! Não vale a pena.

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  • Raul Otávio da Silva Pereira disse:
    22 de agosto de 2022 às 20:13

    Eu gostava muito de ir ao Mineirão quando era jovem.

    Fiquei velho, e juntamente com a preguiça natural decorrente da idade, surgiram outros inconvenientes.

    O tropeirão tradicional virou uma merrequinha (caro e ruim); a bilheteria é um inferno, sempre, mesmo sendo sócio torcedor.
    Ainda tenho o mau hábito de fumar, e não posso fazer isso em qualquer lugar. Tenho que ir para áreas reservadas a “delinquentes do tabaco” como eu.

    São no mínimo seis horas que devem ser reservadas para trajeto de ida – jogo – trajeto de volta. No meu caso, são dez horas, uma vez que moro em Sete Lagoas.

    Estacionamento difícil; transporte coletivo inexistente, copos de xixi jogados pela minha própria torcida (sou cruzeirense) em mim e em outros torcedores do time, filas homéricas para comprar uma mísera cerveja…devo estar me esquecendo de várias outras coisas, mas elas existem sim.

    Ah ! Jogos nove e meia da noite em pleno dia de semana. Não que eu tenha que trabalhar no dia seguinte, uma vez que sou aposentado – mas a grande maioria das pessoas têm essa obrigação, e deve ser foda chegar em casa uma da manhã e ter que acordar no dia seguinte…

    Eventualmente ainda vou. Esse ano assisti aos jogos do Cruzeiro contra Grêmio, Sampaio Corrêa e Novorizontino. Mas confesso que foi apenas para acompanhar meu filho. Se fosse para ir sozinho, não ia rolar. Seria pela TV em casa ou no buteco mais próximo.

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  • Alisson Sol disse:
    22 de agosto de 2022 às 15:43

    Outro dia houve um debate aqui no blog em que li argumentos (que obviamente entendo e respeito) de que para levar torcedor ao estádio, principalmente mulher e criança, era preciso uma promoção, chegando ao ingresso de graça. Eu creio que a verdadeira promoção é a garantia de que o torcedor terá uma diversão sem inconveniencias.

    Se não me engano, foi o próprio Alexandre Kalil que disse uma vez ter todo o conforto para ir a um evento de MMA, chegar atrasado e sentar-se no lugar marcado sem problemas. Enquanto isto, ir a um evento no Mineirão é um suplício. Enquanto isto, está cada vez mais comum ver camisas de times brasileiros em jogos de beisebol, basquete, e até futebol americano nos EUA. Ou seja: torcedor que poderia dar renda a um clube no Brasil prefere comprar a camisa e ir a evento no exterior, pois se sente seguro.

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