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E lá se foi o Célio Apolinário, grande repórter fotográfico que marcou época na Placar

Ele produzia fotos como essa, de Jairzinho (7), o “Furacão da Copa de 70, Ronaldo (20) e o fantástico Joãozinho, o “Bailarino” da Toca, no primeiro jogo da final da Libertadores de 1976, contra o River Plate. (@Cruzeiro) 
Nos tempos em que o talento do fotógrafo tinha que superar os recursos da tecnologia para que o trabalho tivesse mais reconhecimento.
Também fotos como essas, do Éder, quando o grande ponta esquerda da Copa de 1982 ainda era uma promessa de craque, no América. Para a revista Placar de 22 de junho de 1973
Sempre discreto, pouca conversa, porém observador atento e uma grande figura humana. Há tempos eu não o via e só ontem tomei conhecimento que ele se foi, dia 18, vítima de um infarto, aos 80 anos de idade.
Célio era brilhante. Trabalhou muitos anos na editora Abril, onde se destacou principalmente nas revistas Placar e Veja nos anos 1970/80. Também na revista Revista Fatos e Fotos (Editora Bloch) e Jornal Correio de Minas, dentre outros. Era viúvo e não teve filhos.
Descanse em paz, caro Célio, e até um dia!
Obrigado ao Emiliano Apolinário, sobrinho dele, pela triste notícia, porém sempre em tempo para se homenagear a grandes figuras e companheiros como ele.
Milton Nascimento em show no Mineirinho, retratado pelo Célio . . .
… para a revista Veja, em 1980.

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Comentários:
2
  • Márcio Metzker disse:

    Trabalhei com o Célio num projeto da LBA para distribuição de leite para crianças do Jequitinhonha. Numa creche de teto baixo, duas meninas de blusas de lã olhavam assustadas para mim. Célio clicou e ganhou um prêmio nacional de fotografia. Há poucos meses falei com ele. Estava morando em Arcos e recebendo uma aposentadoria miserável.

  • Ed Diogo disse:

    Descance em paz . Cumpriu sua jornada na terra . Grande fotógrafo