O uruguaio Terans (essq.), ex-Atlético, marcou o segundo gol do time paranaense
O público foi de 40.590 no Allianz Park, para uma renda de R$ 4.492.302,63.
Que belo futebol está jogando o Athletico/PR, que tem o segundo time mais jovem do Campeonato Brasileiro, média de 24 anos, perdendo apenas para o Bragantino, cuja média é 23.
Em compensação tem o técnico mais velho, Felipão, e mais experiente, com os seus 73 anos. Aliás, foi ele quem arrumou a casa e implementou este estilo de jogo bonito de se ver, atacando e defendendo bem, com muita gente na defesa e no campo do adversário. Substituiu ao Fábio Carille, o “retranqueiro com sorte”, que durou pouco no comando do time paranaense, nas primeiras rodadas do Brasileiro.
Nesta semifinal da Libertadores, contra o Palmeiras, enfrentou seu ex-comandado na seleção portuguesa, Abel Ferreira, lateral direito de muita raça, que conquistou a confiança do treinador brasileiro exatamente por causa da sua disciplina tática e determinação.
Imagem: ESPN – Os dois trocaram muitos elogios e manifestações de apreço nas entrevistas antes dessas duas partidas.
E Felipão fez diferença nesta classificação em plena casa palmeirense. Perdendo de 1 a 0, ele retornou para o segundo tempo com Pedrinho no lugar de Abner, na lateral esquerda, e Terans, meia atacante, no lugar do volante Alex Santana. Quando tudo parecia perdido, o time tomou o segundo gol, aos nove minutos, ele mexeu de novo: tirou Erick e pôs Pablo. Aos 19 minutos, Vitor Roque ajeitou para Pablo diminuir. Aos 40, Pablo escorou para o uruguaio Terans, ex-Atlético, chutar de fora da área, empatar o jogo e eliminar o Palmeiras.
Com todos os méritos, apesar da choradeira do Palmeiras contra a arbitragem. Expulsão correta do zagueiro Murilo no fim do primeiro tempo, marcada pelo VAR.
Possivelmente a final será contra o Flamengo, que deverá acabar de engolir o filet Velez Sarsfield, no jogo da volta no Maracanã, nesta quarta-feira.
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