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Já no primeiro jogo, técnico Eduardo Coudet mostrou que não quer ser apenas mais um na história do Atlético

Foto: @Atletico

O que mais gostei na estreia do Atlético no Campeonato Mineiro foi da postura do técnico Eduardo Coudet. Quando saiu a escalação e lá estava o nome do Calebe entre os titulares, pensei comigo: o argentino já justificou a contratação dele. Primeiro, porque deve ter gostado dos treinos do jogador e resolveu dar logo uma oportunidade real, pra ver se joga mesmo ou se é apenas um “leão de treino”. Segundo é que este campeonato serve é pra isso mesmo: testar, observar e preparar o time para as principais competições da temporada, que são a Libertadores, o Brasileirão e a Copa do Brasil. E Calebe foi bem. Correu muito e cumpriu o que foi determinado a ele.

A tendência é que Coudet também dê oportunidades a qualquer jogador da base que se despontar. Tomara que haja alguém que se desponte e seja “oportunizado”, como diria o Celso Roth.

Taticamente também gostei de ver o estilo do comandante do Galo: pressiona o adversário a partir da saída de bola e gosta de explorar a velocidade.

Sem falar na agitação dele à beira do gramado, atento aos mínimos detalhes, orientando os jogadores. Bem diferente do também argentino Turco Mohamed.

Entre os estreantes, o que mais se destacou foi o zagueiro Bruno Fuchs, 22 anos, paranaense revelado pelo Internacional, que veio emprestado pelo CSKA de Moscou. Os demais também foram bem: Paulo Henrique, Edenílson, Paulinho, Igor Gomes e Patrick, porém, em início de temporada isso é o que menos importa, já que a preparação está apenas começando.

O jogo foi bom, mas lamento que os dois gols do Galo tenham sido de pênalti, ainda mais apontados pelo VAR, essa figura nem sempre confiável que foi inserida recentemente no futebol. O segundo, muito contestado pela Caldense. Os clubes do interior sempre sofreram e sofrem demais com as arbitragens quando enfrentam a dupla mais famosa do nosso futebol. Aí vem o Campeonato Brasileiro e chega a vez de a nossa dupla reclamar da ajuda que os cariocas e paulistas mais famosos recebem. Normalmente, as reclamações procedem, tanto dos nossos clubes do interior quanto dos da capital. E vida que segue.

Árbitro André Luiz Bento deu ouvidos ao VAR, comandado hoje por Igor Junio Benevenuto. Foto: twitter.com/caldenseclube


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Comentários:
6
  • Pedro Vitor disse:

    Eu até tentei, mas havia exagerado no “querosene “, e pouco vi, desse jogo, mas para mim não houve a primeira penalidade, a favor do Galo, acho que foi falta fora da área, mas o var, está aí pra isso, e eu estava pra lá de marrakech.

    Já na segunda etapa, já recomposto, notei, que o Nathan, quase entrega a “paçoca”.

    Ontem sim, vi os dois jogos do América, muito bom, na Copa São Paulo, liquidou o Santos, sem dó e nem Piedade, no Mineiro, fez o que se esperava do Atlético.

    As maricotas também foram beneficiadas pelo Apito. É a minha opinião.

    Observei um pouco também, do clássico Paulista, o São Paulo parou o Palmeiras, mas não ganhou o jogo.

  • Marlon Brant disse:

    E os pênaltis madraques que o VAR-cavalho já começou a inventar? A família ARO que está a frente da inescrupulosa FMF e e ambos os presidente e vice presidentes, irmãos na politica e vida, torcedores declarados do seu time acham que ia deixar a Caldense sair de BH com a vitória? Mas como você mesmo disse, aqui pode meter a mão, mas quando chegar a nível Brasil, não há o que reclamar. Pau que dá em Chico, vai dar em Francisco………abraços

  • Horacio disse:

    Quando eu vejo esses times jogando contra o Galo eu me pergunto porque nunca chegaram a série B. Time da Caldense jogou cirtim, defesa bem postada, fazendo pressão na saída de bola e conseguiu alguns contrataques, igualzinho joga o parmera, pelo dinheiro investido, muito melhor. Nem na série C está. Vai entender.

    Já o Galo, não esperava muita coisa, também gostei de ver o Calebe, mas definitivamente Patrick, que chegou na quinta, não dava pra jogar. O Bruno Funks, me surpreendeu, zagueiro, alto do sul, eu pensei que ia tropeçar na bola, mas mostrou futebol, vamos aguardar. Mesmo assim o sistema defensivo continua abrindo um buraco com o meio e dando muito espaço. Pior, tomando gol de cabeça.

    De meias e atacantes estamos bem, na frente jogadas bem trabalhadas, movimentação… mas como perderam gols, PQP

  • Guilherme Leôncio disse:

    Continua a péssima saída de bola, pênalti desnecessário, embora seja o início dos trabalhos, mas um time bom sapecaria o Galo. Vargas e Ademir não entraram só meias e defesa. Erram muitos passes e levam muitos contra ataques.

  • Silvio Torres disse:

    Louvo seu otimismo, caro Chico Maia. Mas, digo aqui o que vi e senti. Não vou entrar no mérito se os pênaltis aconteceram ou não. Nossas opiniões batem em: contra os clubes do Rio e São Paulo eles nunca seriam marcados e isto que tem que entrar na cabecinha de dirigentes e jogadores do Atlético, pra depois não ficar choramingando por notas oficiais. O ataque mostrou muito potencial e espero que melhore rápido a pontaria. Já para o sistema defensivo minha nota é MENOS DOIS! Goleiro, laterais e zagueiros foram um filme de horror. E a velha falta de postura, de personalidade, inteligência estratégica – marcas registradas do Atlético há décadas – mostrou a cara com toda a força depois que o time fez o segundo gol. Jogando em casa, com 22 mil torcedores a favor, viu-se um bando de jogadores apavorados e desorganizados, tremendo frente á “poderosa” Caldense, que teve várias chances de empatar. A melhor delas na segunda falha grotesca do Everson, que cometeu um pênalti de principiante assustado. Depois do 2×1, o Atlético não saiu jogando UMA ÚNICA VEZ! Quando tentou, entregou a bola ao adversário em erros de passe de dar medo. Se não errava os passes, eram os chutões para onde o nariz aponta. O coitado do Nathan Silva mostrou que não serve nem pra banco mais. É isso. Vejamos o que o pobre do Coudet vai conseguir nos próximos capítulos, especialmente com o sistema defensivo. O Carabobo deve ter ficado com cara de esperto depois dessa estreia no rural.

  • Galaoveio disse:

    Show chico