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Coisa rara, mas acontece para quem merece: Atlético e Cruzeiro rendem homenagens a Levir Culpi, 70 anos, hoje! Parabéns Levir!

Eu, Alexandre Barroso, André (meu sobrinho), Levir, Francisco e o Dr. Uarlem Marcelo Dias, o saudoso “Tiuaia”

Em 1998 fui à Toca da Raposa II com o saudoso amigo Uarlem Marcelo Dias (direita), cujo filho, Francisco, morria de vontade de conhecer e era fã do Levir. Aproveitei e levei meu sobrinho André (cruzeirense desses chatos), que futuramente se tornaria fisioterapeuta e faria estágio lá. Hoje ele é médico, conceituado psiquiatra. Muitíssimo bem recebidos por todos, em especial pelo Levir, que se tornou um amigo, e a quem desejo sempre toda felicidade do mundo.

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Competente e profissional correto, consegue essa “façanha” de ser homenageado pelos maiores rivais mineiros, onde fez ótimos trabalhos e foi grande ganhador de títulos.

Bem cedo, o Cruzeiro publicou: @Cruzeiro

Hoje é aniversário do técnico Levir Culpi, que completa 70 anos. Pelo Cabuloso, Levir conquistou a Copa do Brasil de 1996, a Recopa Sul-Americana de 1998 e os Mineiros de 1996 e 1998. Deixe sua mensagem pra ele nos comentários.

 

Minutos depois foi a vez do Galo: @Atletico

Feliz aniversário, @LevirCulpi! 3º treinador que mais comandou o #Galo, com 320 partidas, Levir treinou equipes marcantes do clube em sua história e conquistou títulos como a Copa do Brasil e Recopa Sul-Americana. Parabéns, Levir. Você é um cara legal!

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Um dos melhores treinadores que já vi trabalhar. Também uma pessoa sensacional.

A carreira dele deslanchou quando foi contratado pelo Atlético, pelo então presidente Afonso Paulino. Até então só era conhecido no Paraná, Assumiu o que sobrou da fatídica “selegalo”, em 1994, na “repescagem” do Campeonato Brasileiro. Naqueles tempos o regulamento tinha isso: os clubes que não conseguiam se classificar para a fase decisiva, disputavam uma competição paralela e tinham a oportunidade de se juntar novamente aos que disputariam o título. A “selegalo” de Neto, Éder, Adilson Batista, Darci, Gaúcho, Luiz Carlos Wink e Renato Gaúcho, comandada por Waldir Espinosa, fracassou na primeira fase do Brasileiro, e os principais medalhões, mais o técnico foram embora.

Sem dinheiro para novas contratações de peso, a diretoria recorreu a uma aposta como treinador, Levir, e a jogadores igualmente desconhecidos e da base.

O pessimismo da imprensa e torcida era geral. Pelo menos, não havia rebaixamento naquela época. Porém, Levir era um líder de verdade e competente como treinador, para treinar, escalar e mexer no time. Audacioso, tirou o Éder do time; única estrela que sobrou, e disse que o retornaria quando estivesse 100% fisicamente. Já em fim de carreira, Éder se empenhou, abraçou as ideias do Levir e daí a pouco se tornou o grande líder do time em campo, jogando na meia esquerda.

O Galo surpreendeu a todo o país e se classificou para a fase decisiva do Brasileiro. Eliminou o Botafogo nas quartas de final e parou no Corinthians, na semifinal, ao perder de 1 x 0 no jogo da volta, no Morumbi. No Mineirão foi 3 x 2 para o Galo. Em São Paulo, o goleiro Humberto falhou numa falta batida pelo Branco, lateral campeão do mundo naquele ano.

Jogou lá com: Humberto, Dinho, Luís Eduardo, Adílson e Paulo Roberto Prestes; Valdir Todinho, Éder Lopes, Darci e Reinaldo; Carlos André (Clayton) e Zé Carlos (Gaúcho). Téc: Levir Culpi.

O gol do Branco foi aos sete minutos do segundo tempo.

O jogo em Belo Horizonte foi sensacional, e aqui está a ficha, “datilografada” pelo José França naqueles tempos, hoje peça importante do acervo do Mineirão, que pode ser acessada pela internet:

http://estadiomineirao.com.br/o-mineirao/jogos-e-eventos/atletico-3-x-2-corinthians-2/


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Comentários:
2
  • Fred disse:

    Mudando o assunto, Chico: os argentinos fizeram barba, cabelo e bigode na premiação da Fifa. Aí eu abro a página de um portal de esportes famoso, e tá lá a manchete principal: “Messi diz que votou em Neymar pra bola de ouro”.
    Tem hora que dá uma preguiça da imprensa esportiva brasileira, viu.

  • Fred disse:

    Estava no mineirão nesse jogo contra o Corinthians, lotado naquela época. Se não me engano, o Reinaldo pagodeiro fez 3 gols, e o Marcelinho fez um de cobertura no Galo.