Parecia que seria a tarde do Cruzeiro este sábado na Arena do Jacaré. Até os 20 minutos só dava o time do Paulo Pezzolano, com quase 100% da torcida a seu favor. O goleiro Cavichiolli fez duas defesas espetaculares.
Mas o América tem um time “sustentável”, bem treinado, que não se apavora. E trocando passes, em jogada iniciada pelo Felipe Azevedo, abriu o marcador, aos 24 minutos, numa ajeitada de bola sensacional do Juninho para o Aloísio.
Equilibrou o jogo, segurou o Cruzeiro que se assustou com o gol e assim terminou a primeira etapa.
Na segunda, o equilíbrio foi desde o início, porém, feito um maestro, Felipe Azevedo iniciou outra jogada pela esquerda, acionou Matheusinho, que achou Juninho na área, que devolveu o presente do primeiro gol ao Aloísio, que fez 2 a 0.
A torcida do Cruzeiro começou cantar “time pipoqueiro”, mas a realidade não é essa. Os jogadores correram demais, se empenharam muito, mas, além de o América ser melhor, o atual grupo de jogadores do Paulo Pezzolano parece que é inferior ao do ano passado.
Neste segundo gol, por exemplo, senti falta de um zagueiro estilo Eduardo Brock, que liderava na bola e aos berros o sistema defensivo cruzeirense. Mas, o Cruzeiro não conseguiu segurá-lo e ele foi para o Cerro Porteño. Se não consegue competir com um clube paraguaio, aí fica difícil.
Aos 29, confusão na área americana. Gilberto teria sofrido pênalti, e o VAR apontou. Mas, antes, houve impedimento do ataque azul, denunciado pelo próprio VAR. Vai entender.
A verdade é que não dá para o Cruzeiro querer culpar a arbitragem do Paulo Cesar Zanovelli da Silva (FIFA-MG).
A partir dos 40 minutos, cruzeirenses indo embora em massa, grande parte da torcida começou a xingar o Ronaldo, presente numa cabine da Arena do Jacaré. Uma outra grande parte discordou e o pau começou a cantar. Não fosse a eficiência da segurança nas tribunas do estádio, a coisa teria ficado feia.
Ronaldo, entre ironia e incômodo com os xingamentos da torcida depois do jogo
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