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Democrata foi rebaixado, mas deixou um legado de facilidades para o torcedor, que deveria ser adotado por Atlético, Cruzeiro, América, FMF e CBF

Fotos: twitter.com/democratajacare

O nosso Jacaré foi rebaixado, mas como dissemos na semana passada, o trabalho da diretoria fora das quatro linhas foi impecável e deixou um legado muito positivo para o futebol mineiro e brasileiro, caso os demais clubes, federações e CBF saibam e queiram utilizar, para facilitar a vida de todo mundo que gosta de frequentar estádios de futebol.

Trata-se de um cartão, cujo chip agilizou de forma impressionante o acesso à Arena do Jacaré e consumo nos bares. Tecnologia semelhante à que vimos na Copa da Rússia em 2018 e que deu show no Catar ano passado. Até para quem chegava em cima da hora para comprar ingressos ficou fácil, tudo em processo digital. Usando a criatividade e buscando parcerias para diminuir custos e burocracia na operação dos jogos em casa, a diretoria democratense descobriu uma startup especializada em otimização, que conseguiu centralizar todas as funções em um chip conectado ao aplicativo Democrata Futebol Clube.

Quem esteve na Arena desde o primeiro jogo, contra o Pouso Alegre só acreditou porque estava vivendo a experiência raríssima no Brasil de quase não enfrentar fila para nada. A empresa parceira descoberta pelo Democrata foi a One ID, responsável pelo mesmo sistema que já opera no Brusque e Chapecoense, de Santa Catarina.

Em conversa com o Sandro Ortiz, diretor da startup, ele me disse que o Democrata foi primeiro time da região sudeste a implantar essa tecnologia, que deverá aparecer no país, durante o Campeonato Brasileiro que começa esta semana. Estão sendo fechadas parcerias com clubes das Séries A e B.

As facilidades para quem adquiriu o cartão do plano Sócio VIP do Democrata foram impressionantes: pelo site, presencialmente na secretaria do clube ou em estabelecimentos parceiros, era entregue um cartão com tecnologia NFC (leitura por aproximação) integrada. Nele estavam vinculados os dados do torcedor além de um sistema de carteira digital com cashless (sem uso de dinheiro em papel). Cartão intransferível que dava acesso a todos os jogos, com a facilidade de inserir créditos para consumir alimentos e bebidas no estádio, rápido e sem filas, direto no balcão de retirada dos produtos sem necessidade de comprar fichas antecipadamente.
Os democratenses que adquiriam o Passaporte Alvirrubro receberam um chip/adesivo à prova d’água e lavável, que era aplicado no celular, na carteira ou até no escudo da camisa. Com este chip os torcedores tiveram a experiência de vida facilitada para o acesso e consumo nas quatro partidas da primeira fase na Arena do Jacaré.
Uma pena que a Federação Mineira de Futebol não tenha marcado nenhum jogo do Democrata contra um dos grandes da Capital em Sete Lagoas, para que mais gente ficasse conhecendo o funcionamento do sistema. Também foi triste não ver o Jacaré passando à segunda fase, mas este legado o Democrata deixa para o futebol mineiro. Tomara que a One ID seja descoberta por Atlético, Cruzeiro, América e CBF no Brasileiro.

Mais detalhes, só jogar este endereço no Instagram:
https://www.instagram.com/reel/CoSqubag2hb/?igshid=OTJlNzQ0NWM=


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Comentários:
1
  • Marlon Brant disse:

    Olá Chico, bom dia. Estive neste fim de semana em nossa Sete Lagoas e conversando com meus primos e tios, todos torcedores do Jacaré faltou foi uma visão mais ampla do futebol, o Paulinho não teve culpa, pois dinheiro não faltou, faltou foi visão em trazer ex boleiros em atividade! Faltou um centroavante goleador, tipo Gilberto, Wagner Love, Gamalho, um cara mais cascudo para fazer os centenas de gol que perdemos! Outro detalhe, que regulamento idiota, onde o nosso jacaré não joga com ninguém da capital, depois perguntam o porque que ninguém quer transmitir nosso rural!!! Abraços !!!!