Blog do Chico Maia

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Presente, passado e futuro, o Atlético é o Atlético. E viva o Galo!

Do grande jornalista e amigo Fred Ribeiro: @fredfrm “Fim de festa! O gol de Reinaldo encerra o “jogo das Lendas”. Teve gols de grandes craques, o primeiro gol de Pierre, e o vermelho para Leandro Donizete.”

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Esta foto do Douglas Magno simboliza o Atlético dos meus tempos, de alegrias e sofrimentos mil. De muitos que tive a honra e privilégio de me tornar amigo. Faltaram centenas, claro, porque o Galo é Galo, e não tem jeito de nominar e chamar todo mundo.

Valem todas as infinitas escusas, minhas e do Atlético, que é maior que todos nós, torcedores de qualquer profissão e atividade.

Um dia ainda relatarei minhas histórias pessoais com o Galo e “galistas”. Deixa estar!

O Atlético é de todo mundo, erguido pedra sobre pedra desde o encontro daquela rapaziada no Parque Municipal de Belo Horizonte em 1908. Neste “todo mundo”, amigos, ex-amigos, adversários e multi-intere$$e$. Nessa toada, vaidades e interesses financeiros/comerciais, de toda ganância ronda o Clube Atlético Mineiro.

Como repórter, conheço do Galo a partir de Walmir Pereira da Silva, um grande presidente. Depois vieram Elias Kalil, Nelson Campos (num segundo período), Afonso Paulino, Paulo Coury, Nélio Brant, Ricardo Guimarães, Ziza Valadares, Alexandre Kalil, Daniel Nepomuceno, Sérgio Sette Câmara e Sérgio Coelho.

Por todos esses nomes e questões, neste domingo, 16/07/2023, não tenho a menor dúvida em dizer que o maior presidente da minha história no Galo foi Alexandre Kalil.

Como se meteu em política, e é corajoso, correto, enfrentou e enfrenta, o que o Leonel Brizola chamava de “interesses inconfessáveis”.

Com todas as virtudes defeitos, Alexandre Kalil não é dono de rádio, TV, jornal ou portal de notícias. Nunca foi candidato a “mister simpatia”, e enfrenta as consequências por ser do jeito que é!

O Atlético está marcado por antes e depois dele. Qualquer auditoria significará atestado de idoneidade dele lá.

Como prefeito, foi excelente e não privilegiou a maior paixão da vida dele, que é o Atlético. Foi prefeito de todos os belorizontinos!


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Comentários:
7
  • Silvio Torres disse:

    Cada um tem seu ponto de vista. Na minha opinião, Kalil seria – seria – o maior presidente se, junto com a Libertadores, não tivesse pisado feio na bola em várias outras coisas. O mesmo com Felipão na seleção e no Palmeiras. Seria o maior se não houvesse o 7×1 e o segundo rebaixamento do Porco. Foi rapidamente engolido pelo português Abel Ferreira. O Kalil tem nas costas o 6×1, o vexame no Mundial de Clubes e o apoio para eleger Nepomuceno, que inaugurou essa era de descalabro financeiro e entrega do patrimônio do clube. Se Rubens Menin se cercar de gente mais competente na condução do futebol dentro de campo, será disparado o maior da história do Galo. Dois títulos importantíssimos, com a quebra do tabu do Bi Brasileiro, mais a realidade da Arena já o colocam acima de Kalil fácil, na minha opinião.

  • Germano Brás disse:

    Infelizmente, política tem o seu “por detrás das cortinas”. Kalil não fez pelo Galo o que o governador fez pelo Crucru. Não estou me referindo ao erário público, mas algumas benesses que todos sabem que existem. Pior ainda, o conselho azulino, recheado de gente da injustiça, passa a mão e garante mais tranquilidade e menos crise na condução da dívida.

    • Fred disse:

      Eu já usaria a palavra “felizmente” Kalil não fez pelo Galo quando estava na prefeitura.
      Mas a medida do que é certo ou errado é diferente pra diferentes pessoas…

  • Pedro Vitor disse:

    Vi o evento inteiro, pela itatiaia no YouTube, 20 mil pessoas na Arena Mrv, 120 mil, assistindo pelo canal da itatiaia, fiquei muito feliz, emocionado, é realmente uma volta por cima do Atlético.

    Quanto ao Alexandre Kalil, eu vi a entrevista recente, dele ao jornal Uai, onde ele foi prudente, diretamente ele falou apenas que o Ricardo Guimarães, tem uma rusga contra ele, e que a torcida do Galo não esqueça tudo que o Kalil fez pelo Galo.

    Na minha opinião foi o maior sim, quem mais entende de futebol ali, se tivesse autonomia em outros tempos, talvez até poderia ter vencido antes, na época do Nelio Brant, e até poderia ter evitado o período mais trágico na vida do Atlético, jogar a segunda divisão, mas eu falo de coração, foi importante, ali aconteceu uma sinergia, importante na vida do Atlético, e os tropeços fazem parte, tem que saber reagir, e o atleticano sabe.

    Ricardo Guimarães Acredito, na minha opinião, carrega mais um sentimento melancólico, mesmo tendo ajudado imensamente o clube, afinal o cara é “trilionario”, tem dinheiro pra bosta, creio que não vai conseguir fazer do Kalil uma pessoa que não é.

    E ao Kalil deixando a política de lado, como atleticano, é respeitado, pode andar tranquilo por minas Gerais, só do cara ser livre de poder circular por onde quiser e ser exaltado tá muito no lucro.

    Viva o Galo

  • Martens disse:

    Grande Alexandre Kalil !!! Ele Sim foi PRESIDENTE do Galo. Para dizer dos que hoje estao vendendo o Galo para eles mesmo, vou citar tambem Leonel Brizola ” passa a Mao tem cabeça de jacaré, rabo de Jacare e vocês vao querer dizer que nao e Jacare ? “Hoje o jogo foi no Estadio Elias Kalil ou Arena Kalilzao !!

  • Luiz disse:

    Festa linda. Como você disse, não cabia todo mundo, mas senti falta do Dátolo, Manoel Tobias e do Falcão. já que chamaram o Piu do futsal. São três atleticanos. Enfim , lendas mesmo eram poucas, mas tá valendo. Melhor lance da partida foi a falta que o gramado fez no Rei. Temo, daqui para a frente esse negócio de SAF. Parece que ficaremos órfãos de nossa verdadeira identidade. Eu mesmo estou com os dois pés atrás, mas isso é comentário pra outro post.

  • Raws disse:

    Na minha opnião, o maior presidente do Galo foi Elias Kalil. Um visionário que só não ganhou títulos de expressão por ter concorrido na época com a “fundação” do Flamengo.
    Todos os outros tiveram também méritos e deméritos. Kalil filho, foi um dos maiores, porém apesar das alegrias com os títulos, a reação nua e crua é que fez time para ser campeão sem que tivéssemos condições financeiras para tal. Ou seja, também contribuiu para o aumento do buraco negro. Aliás não entendo a desavença com RG, pois eram do mesmo lado da política do clube, inclusive ambos trocavam elogios. Imagino sim ter sido por muitos interesses, porém as vaidades foram explícitas.
    Independente dos homens, o que marca a história atleticana é o clube e sua torcida. Eis sim uma relação de amor sem interesses.
    Essa divisão e entrigas ultimamente só interessa aos adversários, por isso eu torço para quem está lá tenha sucesso, por mais desconfiança que possamos ter e erros que estamos percebendo. Eu sei que se nosso futuro for ruim pelos 4 Rs, certeza de que sem eles já estaríamos acabados.
    No mais parabéns à todos que fizeram algo pelo Atlético, principalmente a massa.