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Argentino agressor de Pedro, do Flamengo, deveria ter o mesmo tratamento do uruguaio racista do time peruano que agrediu corinthianos

O preparador Pablo Fernández trabalhou com Jorge Sampaoli também no Atlético – Foto: Marcelo Cortes/Flamengo

O título do post é meio “Samba do Crioulo Doido” a música do carioca Sérgio Porto, mas a ideia e essa mesma. Deu a louca nos sul-americanos. Continente sacaneado, usurpado e eternamente maltratado pelos colonizadores, mas que é preconceituoso entre si, pratica racismo e possui representantes de Hitler, Mussolini e outros lixos semelhantes da história. O preparador físico do Universitário, do Peru, Sebastian Avellino Vargas, que é uruguaio, ficou oito dias detido em São Paulo e conseguiu a liberdade “provisória”, dia 20 de julho. Fez gestos racistas, imitando macaco, para a torcida do Corinthians. Se tornou réu na justiça brasileira, foi embora, não será preso novamente, mas já valeu o sufoco de passar uns dias numa cadeia brasileira. Também, a execração pública internacional, que deverá gerar consequências em seu futuro profissional. Que se ferre!

Juridicamente a situação deste preparador físico argentino, da comissão técnica do Jorge Sampaoli é totalmente diferente. Uma pena, porque ele merecia mais que só a demissão pelo Flamengo, só anunciada quase 24 horas depois de agredir e humilhar o atacante Pedro, depois da vitória flamenguista sobre o Atlético no Independência. Este valentão idiota tem histórico de marginalidade dos tempos em que trabalhou com o Sampaoli no Olimpique de Marselha. Deu um soco num torcedor, cuja cena roda nas redes sociais, e ficou por isso mesmo. Ou seja: tem a cobertura do chefe Jorge Sampaoli.

O infeliz já deve estar em Buenos Aires, e breve empregado em algum clube de lá, lamentavelmente.


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Comentários:
6
  • Jesum Luciano da Silva disse:

    Pior que isto é colocarem um ex jogador do flamengo e um jornalista mineiro para comentar o jogo, do carioca até aceito passar pano, mas o mineiro é dose ter que aturar tanta abrobinha, sou daquela tese, aceito atleticano falar mal do galo, torcedor de outro time não.

  • Alisson Sol disse:

    Erra o preparador físico, e corretamente é demitido.

    Mas convenhamos: jogador mimado decidindo que não vai fazer aquecimento é dose! Depois reclamam quando jogadores brasileiros vão para a Europa e voltam rapidinho…

  • Jerônimo disse:

    Sorte do Galo que nem o juiz de campo e nem o juiz do VAR viram a agressão sofrida pelo atacante do Flamidia, senão eles teriam apitado pênalti para o time rubro negro.

  • Júlio Soares disse:

    Distribui socos e amanhã se emprega em algum clube argentino. Não ficou preso, porque era do Flamengo. Arrascaeta pisou na canela do Jemerson e o “juiz” deu falta do Jemerson. Arrascaeta manda jogador do Galo pro hospital após cotovelada e no outro dia é ovacionado pela imprensa mineira e anti atleticanos. No Brasil atual, o crime compensa!

    • Robinho Ferreira disse:

      Discordo do chico pq acho situações bem diferentes. um racista que tem até imagem do ato e uma briga de vestiario não da pra colocar no mesmo balaio. agora vc cita os erros de arbitragem do framengo mas não cita o gol do Paulinho. no Brasil o chora quando é prejudicado e fica caladin quando beneficiado.

      • Júlio Soares disse:

        Falta lhe bom senso… Os erros contra o Galo influíram no placar, Arrascaeta fez falta e o árbitro inverteu no gol do Fla; sendo expulso pela cotovelada, não faria gol nem daria assistência. A falta do defensor do Galo no Bruno Henrique ocorreu sim, mas no campo de defesa do Galo, olha o tempo e o espaço percorrido do local da falta até o gol. O que a mágoa não faz!