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E a batida do Jemerson, hein!?

Minha coluna no BHAZ

Situação faz lembrar Galo dos anos 1990
Qualquer atleta profissional precisa estar no seu melhor estado de saúde para exercer a profissão e dar o devido retorno à instituição que o contrata. Sua vida particular passa a interessar ao público, quando ele não está rendendo o que se espera dele e se envolve em problemas de ordem pública.


Em grande parte dos anos 1990 o Atlético tinha jogadores famosos, montava bons times “no papel”, mas que matava a torcida de raiva. Jogadores que não se cuidavam no dia a dia, tinham até futebol, mas não tinham condição física para aguentar os adversários quando a bola rolava.


No futebol cada dia mais competitivo como nos tempos atuais, quem estiver melhor preparado fisicamente tende a vencer, principalmente quando o jogo se aproxima do fim. Nos esportes coletivos, se uma peça não fizer a parte dela, o time todo vai penar.


Naqueles terríveis anos 1990 o Galo perdia ou empatava jogos inacreditáveis e muitas vezes a culpa caía nos preparadores físicos ou departamento médico, que não tinham culpa nenhuma, já que o problema era o comportamento nada profissional de vários jogadores.


Me lembrei disso ao ouvir a notícia de que o zagueiro Jemerson bateu o carro numa árvore às 5 da manhã de hoje, chegando em casa no condomínio onde mora em Lagoa Santa.
Ninguém sabe ainda, oficialmente, o que aconteceu. Então, não estamos fazendo nenhum pré-julgamento. Em princípio a assessoria do jogador informou que um amigo dirigia o carro, mas depois admitiu que era o próprio.


Nos anos 1990 a diretoria do Atlético tentava blindar os jogadores, passava a mão na cabeça e costumava acusar a imprensa de estar fazendo “onda”, ou que o repórter A, B ou C, seria cruzeirense e estava a serviço do “outro lado da lagoa”, tentando tumultuar o ambiente do Galo.
Tempos em que o Cruzeiro ganhava tudo.

https://bhaz.com.br/noticias/esportes/e-o-jemerson-hein-situacao-faz-lembrar-galo-dos-anos-1990/


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Comentários:
8
  • Raws disse:

    Sigo a coerência de que vida particular de jogador, é um problema “dele”. Des de que, não interfira na sua vida profissional.
    Estou de camarote para falar sobre Jemerson. Quando cogitaram seu nome eu falei, meu povo, nunca foi uma “Brastemp”! Em 2014, nos 4×1 épico em cima do Corinthians, o gol do time paulista feito por Guerreiro, foi uma falha ridícula dele. Quando fizeram a besteira e o trouxeram, fiquei focando no cara, fraco! Fraco! Fraquíssimo!
    Pra cabecear, sobe na altura de uma lâmina de barbear, na horizontal. Na velocidade, perde na corrida para o Belmiro.
    Me ajuda aí…
    Sou grato por quem honrou e honra essa camisa, mas na arquibancada torcendo pelo Galo, Jemersom será um craque.

  • Fred disse:

    Duas ou três ligações telefônicas da diretoria e saberiam esses bastidores do jogador depois que voltou pro Brasil. Isso obviamente antes de assinarem o contrato. Pra ver o nível de amadorismo.

  • Eduardo Silva disse:

    Chico Maia, boa tarde!

    Agora fiquei na dúvida se você se refere a batida/coquetel que o jogador tomou a noite toda ou se foi a batida/trombada do carro na árvore.

    Antigamente nas décadas de 60, 70 era comum jogadores fumarem e beberem sem problema algum. Fui no Museu do Futebol no Pacaembu em S.Paulo e lá tem uma foto de Garrincha fumando e jogando sinuca na concentração da Seleção, até tenho ela aqui em meu arquivo de fotos.

    Mas hoje o jogador tem que ser atleta, tem que cuidar do corpo, dormir bem para aguentar a intensidade das partidas. O cara chega as 5 da manhã numa manguaça danada, imagina se bate esse carro na rua, alguém se machuca ou morre?

    O cara vive do futebol mas continua sendo um irresponsável!

  • Márcio Luiz disse:

    É de quê a batida do Jemerson, Chico?
    De limão? de coco? Kkk!!!

  • Pedro Vitor disse:

    Como se diz, esta explicado o futebol ruim, tá na manguaça, ou alguém acha que ele está vindo da igreja, igual ao Richarlisson em 2013, bateu o carro de madrugada e disse que estava vindo do culto?

  • Silvio Torres disse:

    Como disse Tancredo Neves, fiquei rouco de tanto postar aqui sobre o futebol paupérrimo que o Jemerson vem mostrando desde 2018. É muito preocupante e triste comprovar que um clube do tamanho do Atlético não tenha profissionais capazes de identificar um fato que um simples torcedor percebeu apenas acompanhando alguns jogos. Digamos que seria o bê-a-bá de um time de qualquer série para não rasgar dinheiro e comprometer a qualidade do elenco. Se algum profissional minimamente competente do Atlético tivesse feito o dever de casa, teria também imaginado que a rápida e profunda decadência de um grande jogador tinha tudo a ver com o extra campo. Mas o Galo segue sendo o fabuloso INSS do futebol brasileiro. Daqui a pouco chega o Marcos Rocha. Mais um para garantir uma aposentadoria sem estresse, sem cobranças, sem encheção de saco. TAMBÉM QUERO!

  • Paulo César disse:

    Estava indo à padaria. Tudo certo.

  • Jesum Luciano da Silva disse:

    Por isso tá uma tiriça danada treino na parte da tarde e saindo ou chegando as 05:00 da manhã, quem ama o clube é torcedor jogador só é profissional na hora de receber, depois torcida vai atrás acham ruim, espero que eu esteja enganado e ele como atleta que tenha acontecido algo e ele teve que sair numa emergência.