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Lamento que Fernando Diniz possa ter terminado a trajetória dele como técnico da seleção

22 de novembro de 2023 às 13:13
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Minha coluna do BHAZ:

Histórias que se repetem e o nosso futebol indo pro brejo

Dentro de campo, só lamento que Fernando Diniz, um ótimo treinador, pode ter terminado a trajetória dele como técnico da seleção, em jogos oficiais, nessa derrota para a Argentina. O time volta a campo em março para amistosos contra Espanha e Inglaterra e depois só na Copa América, provavelmente com outro treinador. Essa de técnico “interino”, dividindo as atenções com o Fluminense, ferrou com ele.

O italiano Ancelotti ou outro gringo qualquer, já que o presidente da CBF quer experimentar um estrangeiro no posto. Mas este é tema para uma outra coluna.

A vitória argentina foi normal, de um time que joga junto há quase dois anos, atual campeão do mundo menos de um ano atrás, conduzido por Messi, melhor jogador do planeta, mesmo com seus 36 anos de idade. O zagueiro Otamendi, ex-Atlético, aproveitou a oportunidade que teve e o Brasil não conseguiu aproveitar as chances que criou.

Maior problema da seleção continua sendo bolas altas cruzadas na área. Zaga comandada pelo Marquinhos, o mesmo que errou pênalti contra a Croácia na eliminação da Copa do Catar.

Fora de campo é que está a tragédia verde e amarela, e como sempre, principalmente no Rio de Janeiro, que sintomaticamente é onde está a sede da CBF. O pau cantou feio durante a execução do hino argentino, antes da bola rolar. Polícia descendo o cacete, sem dó, sangue pra todo lado, pais e mães correndo com crianças com colo, tentando escapar da confusão. Jogo quase cancelado, por falta de segurança, jogadores argentinos de volta ao vestiário. Bola rolou com 30 minutos de atraso.

Ora, ora, a CBF e a Conmebol não determinaram a separação física das torcidas no Maracanã, mesmo depois dos absurdos recentes ocorridos na final da Libertadores da América entre Fluminense e Boca Juniors.

Depois, solta “nota” dizendo que nunca houve a separação de torcidas em jogos oficiais da Conmebol. E o pior: fica por isso mesmo. Ninguém paga pelos prejuízos físicos, morais e financeiros de tanta gente prejudicada por mais essa palhaçada.

E a CBF continua como sempre foi e o Rio de Janeiro, idem.

Foto: twitter.com/CONMEBOL

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Comentários:
10
  • Alexandre (de Curitiba) disse:
    23 de novembro de 2023 às 08:25

    Depois que um certo ex-jogador andou declarando que o Neymar é essencial para a Seleção, não me dou nem mais o trabalho de torcer contra. Simplesmente DELETEI.

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  • Sérgio Murilo Rodrigues Lopes disse:
    23 de novembro de 2023 às 05:16

    Caro Chico, bom dia.
    A seleção brasileira e a CBF (casa do 7×1)
    chegaram ao fundo do poço. Leia minha matéria! https://blogdosletradosdesalienados.blogspot.com/2023/11/vergonha-vergonha-time-sem-vergonha.html?m=1

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  • Alisson Sol disse:
    23 de novembro de 2023 às 01:09

    Eu não vejo o motivo do prestígio de Fernando Diniz. Parece mais Lazaroni, que aparece numa hora de vacas magras e dá sorte em um time do Rio. Nada mais.

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  • Fred disse:
    22 de novembro de 2023 às 22:15

    Incrível como essa camisa amarela pegou uma ziguizira de uns anos pra cá hein. Não ganha mais nada!

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  • Raul Otávio da Silva Pereira disse:
    22 de novembro de 2023 às 19:12

    Chico, sério que você está preocupado com o Fernando Diniz e com o time da CBF ?

    Vou te dar uma sugestão, que talvez possa ajudar: faça uma enquete, nesse site e/ou na sua coluna no BHAZ, e pergunte simplesmente: você se preocupa mais com o time da CBF ou com seu próprio time (Cruzeiro, Atlético, América e os times do interior) ?

    Eu particularmente acho desproporcional e despropositado o espaço que se dá (datas FIFA às vezes até de quinze dias) à seleções nacionais. Os times que 1) formam na base 2) contratam no mercado 2) pagam salários, entre outras coisas, que se fodam ? É isso ?

    Alguém já divulgou o IBOPE de transmissões radiofônicas e por TV das peladas do time da CBF ? Ou a estratégia é insuflar um suposto patriotismo futebolístico que, se já existiu há algumas décadas, hoje não é mais realidade ?

    E você acha sinceramente que os “Gabriéis” atacantes – se juntar tudo não dá um que preste – e os “son” goleiros vão colocar a perna em um jogo de eliminatórias ? Francamente…

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  • Giovani José Pinto disse:
    22 de novembro de 2023 às 16:55

    Bem feito q PERDERAM

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  • Giovani José Pinto disse:
    22 de novembro de 2023 às 16:55

    Uai Chico ontem teve jogo desses PERNINHAS brasileiros???

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  • Marlon Brant disse:
    22 de novembro de 2023 às 14:56

    Chico, boa tarde. Mais uma vergonha para o nosso Pais, já não bastava a tal “cantora” Ludmila que errou feio o Hino Nacional, agora vemos essa palhaçada no Maracanã. Daria total apoio e parabéns ao Messi se ele tivesse determinado que não jogaria e pronto!!! Azar da CBF, azar da seleção, azar das emissoras, mas acredito que ele tenha tido bom senso pois tinha mais de 60 mil pessoas lá e elas não podem ser responsabilizadas pela falta de controle emocional da pior policia da federação. Tenho amigos que não ligam mais para a seleção e já decidiram não frequentar mais estádios de futebol, tanto faz quem esteja jogando. Esse é o País que vivemos, onde um Condenado/Ladrão está como Presidente e um psicopata mentecapto que preside o STF. Esta não nunca será para amadores !!!!

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  • Ed Diogo disse:
    22 de novembro de 2023 às 13:59

    CBF o Rio de Janeiro e você se esqueceu de falar o Brasil. Tomamos de 7 do que foi feito ? Nada fomos para a copa do mundo e mais um vexame e agora 3 derrotas em sequência juntando um absurdo de treinador interino . O que se espera que aconteça.

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  • João Carlos disse:
    22 de novembro de 2023 às 13:34

    Nos meus círculos de relacionamento acho cada vez mais difícil encontrar alguém que se importe com a Seleção Brasileira de Futebol. No meu caso específico há tempos não assisto jogos do time da CBF, exceto em Copas do Mundo. Nem eliminatórias eu acompanho. E quando perde, fico indiferente. Não posso dizer que esse seja o comportamento da maioria, mas o grupo dos indiferentes, no qual sinto-me incluído, cresce a cada dia. Abraços!

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