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Como faz falta o Bebeto de Freitas, que estaria completando 74 anos, hoje

Minha coluna no BHAZ:

Em 2019 o jornalista Rafael Valesi lançou o livro “O que eu vivi”, que se tornou uma homenagem póstuma a Bebeto de Freitas, pela Editora 7 Letras, com 256 páginas – Foto: divulgação

Um dos maiores do esporte brasileiro, Bebeto de Freitas estaria completando 74 anos, hoje

Paulo Roberto de Freitas foi um grande jogador e treinador de vôlei, campeão de tudo, no Brasil e na Itália, técnico da seleção brasileira da “geração de prata”, medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Los Angeles em 1984. Em 1999 topou o desafio proposto por Alexandre Kalil e trocou o vôlei pelo futebol, se tornando diretor executivo do Atlético. E como em tudo que fazia, foi brilhante, participando da montagem e da campanha do time vice-campeão brasileiro, que perdeu a final para o Corinthians.

Em 2003 outro desafio gigante: foi eleito presidente do Botafogo que acabava de ser rebaixado para a Série B. Ficou até 2008, depois de reestruturar o clube, retornar à Série A e conquistar o Campeonato Carioca de 2006. Em 2017, atendeu outro chamado de Alexandre Kalil, para assumir a Secretaria Municipal de Esportes e Lazer da prefeitura de Belo Horizonte, onde ficou até o início de 2018, quando foi chamado por Sérgio Sette Câmara para assumir a diretoria administrativa do Atlético.

Infelizmente, um infarto interrompeu essa belíssima trajetória profissional e de vida, no dia 13 de março de 2018, aos 68 anos. Ele estava trabalhando, num evento na Cidade do Galo, e nem com toda a pronta assistência médica que teve foi possível salvar a vida dele.

Grande ser humano, primo do craque do Botafogo dos anos 1940, Heleno de Freitas. Sobrinho do comentarista João Saldanha. Bebeto manteve até a morte, a sua capacidade de indignação contra as mazelas dos dirigentes dos esportes olímpicos e do futebol brasileiro, sempre botando a boca do mundo, denunciando federações e CBF, o que lhe custou muitos dissabores.

Pessoas como o Bebeto fazem falta demais ao Brasil.

Bebeto de Freitas em sua segunda passagem como diretor executivo do Atlético em 2009 – Foto: Bruno Cantini

Em 2001 tive o prazer de apresentar o Minas Esporte, da Band, num dia de férias do Flávio Carvalho, que teve Bebeto de Freitas (ao meu lado, direita) como convidado especial e participação da banda de pop-rock, Iris de Seda, que estava lançando seu segundo disco. O baterista Toninho Silva (esquerda), guitarrista Fabrício Matos, vocalista George Machado e à direita o contrabaixista Renato Valente.

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Comentários:
8
  • Giovani José Pinto disse:

    silvio torres vc é feliz no amor??? kkkkkkkkkk pq vai ser pessimista assim lá na pqp…

    • Silvio Torres disse:

      Felizes em 2022: Flamenguistas = Libertadores e Copa do Brasil – palmeirenses= Brasileirão
      Felizes em 2023: tricolores cariocas = Libertadores – palmeirenses = Brasileirão – são-paulinos = Copa do Brasil
      Desculpe os fatos concretos. Mas também tenho espaço para a imaginação.
      Os almas de losers devem ter tido orgasmos com eliminações e sétimo e terceiro lugares.

      • José Cláudio disse:

        Pô, Silvio, o seu comentário começou em 2022… sintomático, heim? E, em complemento, só valem Copa do Brasil, Brasileirão e Libertadores? Ai só sobram decepções e ninguém pode comemorar mais nada, tipo assim, Campeonato Rural, Copa Sulamericana (ops), Série B (ops, ops), Copinha e outros torneios sub-sub-sub (ops, ops, ops, ops), Campeonato Feminino (esse equivale a jogo de totó)…

  • João Brás disse:

    Que a poderosa alma do Bebeto de Freitas olhe por nós… Se depender das Mães Dinah do blog, o Galo já está rebaixado. Ainda bem que praga de raposinha magricela não pega!

  • Victor Maia disse:

    Só faltou o Audísel!

  • Victor Maia disse:

    Nada a ver com a MASSA!

  • Silvio Torres disse:

    Chico, aproveito seus posts sobre Bebeto de Freitas e categorias de base do Atlético para dizer o que espero da temporada do Galo. Expectativa zero. Quer dizer, talvez venha mais um rural, o que na prática é o mesmo que zero. E tudo tem a ver com aquilo que já apelidei como estatal ou “jênios”. A falta de profissionalismo, competência, seriedade, comprometimento, visão empresarial, planejamento vitorioso. O ano começa com o repetitivo fracasso na Copa São Paulo, o inacreditável fracasso do gramado da Arena mrv e com Felipão no comando do time principal. É uma conta simples, em papel de padaria. Assim que o futebol ruim mais resultados ruins em campo aparecerem, virão as cobranças e pressões de todos que neste momento são só babação de ovo: imprensa e torcida. Aí teremos a exibição do manjado filme de troca de técnico e mexidas atabalhoadas no elenco. E ainda terei que aturar os slogans derrotistas e conformistas que os idiotas adoram repetir pra justificar a alma de losers: se não for sofrido não é Atlético. PQP!!!!!!!

    • Jerônimo disse:

      Concordo com o colega sobre o ano de 2024 do Galo: expectativa zero.

      Amadorismo da gestão dos 5 Rs + Felipão + oba oba da torcida + elenco com ex-atletas (Jemerson, Mariano e Vargas) = mais um ano de decepções.

      Cadê os jogadores da base?
      Cadê um bom lateral direito?
      Cadê um bom atacante velocista?
      Cadê um bom zagueiro central?

      Fica claro que o problema do Galo não é falta de dinheiro ou excesso de dívidas e sim….falta de gente que conheça de futebol para administrar o clube.