
Imagem: RAI/reprodução
Zapeando canais de TV, bem cedo na manhã deste 1º de maio, paro na italiana RAI e vejo vasto noticiário lembrando a morte do Ayrton Senna. Mudo para canais da Espanha, França, Canadá, EUA e até da China, e a mesma lembrança. O prestigio dele era impressionante. E continua, né?
Quase todo mundo se lembra onde estava, no exato momento em que tomou conhecimento de alguma notícia muito marcante.
A Rádio CBN existia há menos de três anos e eu a estava ouvindo, dentro do carro, a caminho do Mineirão para assistir Atlético 1 x 1 Cruzeiro, pelo campeonato mineiro.

Imagem: RAI/reprodução
Na MG-424, que já era horrível naquela época (e piorou bastante), eu passava por Pedro Leopoldo quando o repórter dizia, direto de Ímola, que a situação do piloto brasileiro era de morte cerebral.
Baixou uma péssima sensação, apesar de eu não ser tão vidrado em Fórmula 1. Mas, Ayrton Senna era especial. O tempo passa depressa: 30 anos já se foram!
Momentos depois, no Mineirão, clima de velório total, inclusive entre os jogadores. Foi 1 a 1, Gaúcho (de saudosa memória) fez 1 a 0 e Cleison empatou.
Era a “Selegalo” e o Cruzeiro terminou o campeonato mineiro campeão, com 10 pontos na frente.
O time comandado pelo Valdir Espinosa naquele dia: Humberto, Luiz Carlos Winck, Adilson Batista, Kanapkis e Paulo Roberto Prestes; Eder Lopes, Darci e Zé Carlos; Renato Gaúcho, Gaúcho (Cleiton) e Éder Aleixo (Reinaldo Rosa).
O Cruzeiro do técnico Ênio Andrade: Dida, Paulo Roberto Costa, Célio Lúcio, Luizinho e Nonato; Ademir, Cerezo e Cleison; Macalé, Ronalddo Fenômeno e Roberto Gaúcho (Catê).

Imagem: RAI/reprodução
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