Silvio Torres disse:

Seu comentário é tão eivado de preconceitos seculares, mentiras históricas e deturpações sócio-econômicas e culturais dos tempos das caravelas que eu escreveria um verdadeiro ensaio acadêmico pra tentar responder. Mas fiquemos num fato pessoal e bem básico. Como cidadão brasileiro, fui muito bem tratado em todos os países da Europa que visitei. E peguemos o caso do, talvez, hino mais famoso do mundo, a Marselhesa. É uma obra super contestada há décadas. Considerado um hino racista e excludente por imigrantes árabes e africanos, são inúmeros os casos de atletas que se recusaram a cantá-lo ao longo da história. Nenhum deles foi banido ou perdeu a cabeça como nos tempos da guilhotina. Especialmente no fragmentadíssimo continente europeu, fatos como esse têm milhares de exemplos. Só no Reino Unido, com as lutas sangrentas entre Inglaterra, Escócia, Irlanda e País de Gales, gente deixando de cantar hino é uma festa. Imagina como era na Iugoslávia. Já ouviu falar da Catalunha, do País Basco? Vamos deixar o complexo de vira-latas de lado e encarar a realidade mundial.