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Presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez diz e depois recua: “Libertadores sem brasileiros é como Tarzan sem Chita”…

Foto: x.com/CONMEBOL

Vi no twitter @TNTSportsBR:

“Alejandro Domínguez comparou a Libertadores sem brasileiros com Tarzan sem Chita, chimpanzé que era personagem de filmes dos anos 30 e 40.”

Era o que faltava: autoridade maior do futebol Sul-americano, avalizando que brasileiro pode ser chamado de macaco ou macaca. Risonho e feliz! Vontade de chamá-lo de “cucaracha”!

Veja o vídeo:

https://x.com/i/status/1902006382913573240

Horas depois fez o que quase todos fazem quando a repercussão negativa é grande e o bicho começa quere pegar: “Em relação a minhas recentes declarações, quero expressar minhas desculpas. A expressão que utilizei é uma frase popular e jamais tive a intenção de menosprezar nem desqualificar ninguém. A Libertadores é impensável sem a participação de clubes dos dez países membros. Sempre promovi o respeito e a inclusão no futebol e na sociedade, valores fundamentais para a Conmebol. Reafirmo meu compromisso de seguir trabalhando por um futebol mais justo, unido e livre de descriminação”.


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Comentários:
16
  • Paulo César disse:

    Só existe uma chance de algum tipo de mudança real, por parte da Conmebol: quando os patrocinadores endurecerem o jogo e condicionarem seus patrocínios às punições mais rígidas. Só mudarão quando “doer no bol$$o”. Acontece que as empresas também evitam este embate. Chegam, anunciam suas marcas e produtos, e vão embora. “Não é problema nosso”. Vale para a Conmebol, e para a UEFA.

  • Raul Pereira disse:

    Esse não é um blog de política.

    Mas me causa espanto que qualquer discussão sobre qualquer assunto (no caso o episódio do presidente da CONMEBOL) seja trazido para a raia da discussão simplória, minimalista e pobre intelectualmente de um suposto conflito esquerda x direita.

    É possível discutir o que o tal presidente falou, simplesmente ?

    É aceitável ? Sim ou não ?

    É correto ? Sim ou não ?

    É legal (do ponto de vista de leis) ? Sim ou não ?

    Tudo mais é proselitismo. Tentativas de confirmação de dogmas e posições individuais tentando fazer com que estas sejam opiniões e posições de algumas pessoas que supostamente acham que são maioria e pior, têm certeza de que suas verdades são absolutas e incontestáveis.

  • Marlon Caldeira Brant disse:

    Chico, bom dia. Não sei qual foi a intenção deste Dirigente, somente ele poderia explicar suas falas e intenções, mas ao tentar explicar se ferrou mais ainda e hoje tudo que você fala tem que explicar. Isto aconteceu comigo tem 15 dias, saímos para almoçar em um restaurante e chegando lá o prato principal era arroz com pequi (O famoso arroz de Goiás). Não gosto do referido fruto ou alimento como queiram e tive que explicar o porque não gostava. A minha resposta “negativa” não serviu, tinha que explicar o “não gosto” e foi uma falação danada. Voltando a fala do Dirigente, estes ditados populares (Tarzan sem a Chita, Arroz sem feijão, Goiabada sem queijo, Muçum sem Didi, Batman sem Robim, Sargento Garcia sem o Zorro, eram utilizados demais em Tcho Tcho, minha segunda cidade natal. Mais de 70% de minha família por parte de mãe são descendentes de negros ou Afros descentes como querem os esquerdopatas. Minha avô era filha de escravos e minha mãe, Dona Maria do Carmo era uma mulata linda, onde um branquelo, tipo leite azedo, com olhos azuis e raízes Italianas (Meu Saudoso pai, Paulo Caldeira Brant) se apaixonou pela morena e tiveram 09 filhos. Cara. Nunca presenciei ato de racismo entre meus irmãos, tios, primos, sobrinhos, sempre tínhamos apelidos de neguim, negrão, rato branco, branquelo, leite azedo, urubu de pelúcia, jabuticaba e por ai vai. Hoje, está tão chato, mas tão chato que ao invés que criarem condições para que negros, nordestinos, Gays, pessoal do LGBT, afros, brancos, Albinos enfim todas as raças tenham condições de estudarem e trabalharem, ficam com todo tipo de provocações e muito mi mi mi. O mundo está muito chato, principalmente aqui no Brasil. Tudo se remete a lacração, racismo, homofobia, facismo (tem gente que nem sabe o que é, mas fala). Por estas e outras, daqui a pouco tempo, estarei voltando ao interior, para ficar bem quietinho no meu canto, criando minhas galinhas, ouvindo os pássaros cantarem, curtindo meu cachorro “Marechal” porque viver hoje em dia com tantas falação está ficando chato de mais. E sei que vai ter respostas, porque nem Jesus Cristo agradou a todos!!! Abraços

    • Roberto Soares disse:

      Discurso racista, tóxico, retrógrado, sem inteligência e acima de tudo revelador de como pensa e age uma grande parte da população desse país.

    • Paulo F disse:

      Caro Marlon, com o devido respeito, uma coisa é atribuir apelidos pejorativos a familiares como forma até de carinho, outra coisa é quando estrangeiros zombam e fazem escárnio com jogadores devido a sua cor da pele, diante de milhares de pessoas. Situações distintas, a segunda não pode ser tolerada

    • Augusto disse:

      “Eu entendo que você está expressando um sentimento de frustração, mas é importante refletir sobre o que está sendo dito. O fato de estarmos falando sobre racismo, homofobia e outras questões sociais não é ‘lacração’, mas sim uma luta legítima por igualdade e respeito. Muitas dessas pessoas enfrentam dificuldades imensas diariamente, e é necessário que a sociedade como um todo reconheça isso e busque soluções reais, para que todos tenham as mesmas condições de estudar, trabalhar e viver sem discriminação.

      Reduzir essas questões a ‘mi mi mi’ e descreditar o sofrimento de tantas pessoas não ajuda em nada. Pelo contrário, só reforça a ideia de que quem luta por respeito está sendo um problema, quando, na verdade, é a falta de empatia e compreensão que agrava a situação.

      Viver em um mundo mais inclusivo e respeitoso não deve ser visto como algo negativo. Ao contrário, é algo que deve ser valorizado por todos. Se você acredita que essas questões não são importantes, talvez seja útil se informar mais sobre elas, para entender o impacto real que têm na vida das pessoas. Voltar para sua TCHO TCHO pode te ajudar e dar tempo para refletir melhor.

      Por fim, cada um tem sua visão de mundo, mas devemos sempre lembrar de que nossa liberdade termina onde começa a do outro. Todos merecem ser tratados com dignidade e respeito, independentemente da sua cor, orientação sexual ou origem. Eu prefiro um mundo onde a empatia e a compreensão prevaleçam.”

  • Pedro Vitor disse:

    O cara tentou apagar o fogo com gasolina!

    Que joselito sem noção!

    Deu foi mais força para os racistas fazerem o que já fazem!

    Se não punir esse tipo de ato, daqui a pouco, acontecerá uma tragédia!

  • Paulo F disse:

    Note que no pedido de desculpas ele se direciona aos brasileiros: “jamais tive a intenção de menosprezar ninguém” ou “impensável sem a participação dos dez membros”, totalmente genérico, o que significa que ele na verdade não pediu desculpas. Esse cidadão tem que deixar o cargo imediatamente!

  • Jerônimo disse:

    “Radicalização da esquerda”.
    É impressionante como algumas pessoas só abrem a boca para dizer bobagens, nesse caso, escrever bobagens. Realmente é muito “radical”:
    – um ser humano se revoltar e não querer ser chamado de “macaco”.
    – um atleta, que sofreu com um passado de pobreza, mas hoje tem voz e recursos, querer combater o racismo sofrido;
    – esperar que uma instituição corrupta e oligarca, como a Conmebol, saia do século 18 para estar no século 21.

    Radical mesmo, nessa situação toda, é só a burrice e ignorância de quem sempre teve os seus privilégios de classe e de cor, mas que hoje se incomoda de não poder mais chamar, livremente e impunemente, as pessoas pretas de: neguinho, macaco, mussum, criolo, negão, tição…

    Logo em Minas Gerais, um Estado marcado pela escravidão, encontramos as vozes mais histriônicas para a manutenção da segregação e dos privilégios. Ainda bem, que essa turma já não tem o mesmo espaço na mídia e estão legados e sua irrelevância e ostracismo.

    Obs: Agora, que o ano do Galo vai começa pra valer, voltamos a acompanhar os jogos do time.

  • José Luiz Machado Gontijo disse:

    Olha Chico, analisando sem intenções de lacração, é um dito popular, como tantos outros, como goiabada sem queijo ou Batman sem Robim. Está dificil essa radicalizaação da esquerda. Ponto!

    • Luiz disse:

      cara pálida, seu comentário foi infeliz…”péssimo dos péssimos”

    • Luiz disse:

      Só faltam o tronco, o açoite e a senzala ou melhor, uma jaula para “acalmar” esse lixo da direita retrograda sentir na própria pele as barbáries que os negros carregam há séculos. Uma hora a vida cobra!

    • Márcio Luiz disse:

      Este cidadão (o Gontijo; “granada sem pino”, segundo o Chico) é o mesmo que lá em 2013 AFIRMAVA reiteradas vezes em suas “redes sociais” que o Galo JAMAIS seria campeão da Libertadores tendo no time titular um jogador como o JÔ.
      O GALO não só foi o CAMpeão daquela edição como também o JÔ foi o ARTILHEIRO da competição.

      Se ele escreveu isso lá em 2013, imagina agora que a senilidade já deve estar batendo à sua porta…
      Em suma, não os leve a sério.

    • Roberto Soares disse:

      Só se for na sua terra, cara pálida. Eu nunca tinha ouvido esse, vá lá, dito em lugar algum. Já morei em São Paulo, Recife e Goiás. Difícil é querer justificar racismo com exagero ideológico.

    • Stephen de Souza Santos disse:

      Que escárnio seu comentário, passar pano ditado popular racista. Se tem uma coisa que eu gostei, foi que injúria racial no Brasil foi equiparada a racismo, e ver pessoas que acham que isso é radicalização, é na minha opinião civilizatório, por que por mim, pessoas que passam pano para isso merecia ser colocado em fogueira e queimado em praça pública. #FogoNosRacistas #PoucasIdeias #NãoPassaram

    • Marcelo disse:

      Voce esta enganado. Primeiro ter que verificar qual foi a intensão deste cidadão, se foi fazer a analogia que voce descreve, ou se foi realmente de nos comparar com os monos, macaquitos, ou sendo mais direto com a Chita. De quem sempre fechou os olhos para o racismo nos estádios sul Americanos, ficaria surpreso se a intensão dele era valorizar os Brasileiros como imprescindíveis.