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Amigos da imprensa aniversariantes de março: dia14, Paulo Celso Ramos

Quem fez a primeira homenagem a ele, no dia 14, foi o Leo Perez, filho do saudoso jornalista Rogério Perez, que nos enviou essa foto com a legenda pronta:

“Hoje é aniversário do “gigante” jornalista Paulo Celso Ramos que completa 83 anos. Ele cobriu o Clube Atlético Mineiro pelo Jornal Estado de Minas nas décadas de 80 e 90. Também atuou na rádio Guarani. Nesta foto estão: Rogério Perez, Walter Luiz, Erasmo Ângelo e o aniversariante do dia.”

Paulo Celso inspirou centenas de repórteres iniciantes no rádio e jornal, eu inclusive. Ser humano fantástico, profissional impecável, nas falas e nos textos.  

Aprendi demais com ele, a quem sou grato eternamente. Nunca trabalhamos na mesma emissora nem no mesmo jornal, porém, cobrimos juntos, treinos, jogos e viagens do Atlético país e mundo afora.

Antes de cobrir o Galo, ele era setorista do Cruzeiro. Foi ele quem deu em primeiríssima mão que o Tostão sairia do Cruzeiro, porque não aceitaria trabalhar com o Yustrich, que o então presidente Felício Brandi contratara. O time estava no exterior e a notícia dessa contratação chegou até os jogadores. Tostão foi para o Vasco, na maior transação financeira do futebol brasileiro na época.

Aqui, o Paulo (direita) ao lado de outro grande jornalista que também se inspirou muito nele, Alexandre Simões, coordenador de esportes da Itatiaia.

Paulo Celso, segundo a partir da esquerda, ao lado do sauodoso Paulo Rodrigues (direita), na cobertura de treino do Atlético em 1990, na Vila Olímpica.

À esquerda, o técnico Jair Pereira, Chico Maia, Jorge Luiz (na época do Hoje em Dia) e Roberto Nery (Diário da Tarde). 

Na cidade de Asti (perto de Turim), local da concentração e treinos da seleção brasileira Copa da Itália em 1990. Ele, eu e o saudoso Uara Elias Jorge, o “Turquinho”, da Rádio Itatiaia.

Vida longa, muita saúde e felicidades sempre ao Paulo Celso Ramos.  


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Comentários:
3
  • Raws disse:

    Êh, Chico, você está parecendo o “vale a pena ver de novo”, kkkk
    Que saudade dessa época. Não sei se pela inocência e ou pouca exigência, só feras!
    Hoje, não sei se pela experiência ou declínio técnico, como tem sido difícil peneirar diferenciados no jornalismo mineiro.
    Dizem que toda inveja ruim, porém eu acredito em certa inveja sem maldade e por isso afirmo que sua vida profissional bem “mais ou menos muito boa”, kkkk
    Conheceu, conviveu e aprendeu com os melhores…
    Por isso e lógico pela sua essência, teu sucesso!

  • Silvio Torres disse:

    Chico, bom saber que o Paulo Celso está aí firme e forte. É uma verdadeira página viva da história do jornalismo esportivo. Uma das vozes mais bonitas que ouvi no rádio. Aproveito o ensejo para dar meu pitaco sobre algumas resenhas que vi e ouvi falando da seleção. Estão todos pedindo a cabeça do Dorival. E sabe porquê? Porque o Dorival está fazendo aquilo que sempre fez em quase todas as equipes pelas quais passou. Está dando resultado. Isso no Brasil é quase uma ofensa, se você não pertence a determinadas panelas. Dorival pegou a seleção numa posição crítica na tabela e cheia de crises. Bem ao seu estilo, devagar e sempre, sem malabarismos midiáticos, vem conseguindo os pontos que levaram o time á vice liderança e com classificação praticamente assegurada para a Copa. Mas isso não basta no bananão. Querem, como na música de Bosco & Blanc, “macacos tocando tambor, patada da fera na cara do domador, queda do motociclista no globo da morte.” Querem fogos de artifício, palhaçadas, luzes brilhantes. E a todo momento adoram arrotar a palavra meritocracia. Eitcha!

  • José Luiz Machado Gontijo disse:

    Muita história. É muito bom acompanhar suas colunas aqui no seu site.